Amando um Roqueiro - XXIX

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Após me mudar de vez para o apartamento de George ja de férias, fui visitar minha mãe que recebeu meu namorado de braços abertos. Mostrei a cidade a pequena cidade onde nasci e fui criado ao meu namorado jantamos um delicioso jantar preparado por minha mãe e a noite ao dormir nos braços de meu namorado sonho com meu pai onde conversamos e nos perdoamos.

Abri meus braços para abraçar meu pai e uma forte luz nos envolveu. Uma luz que vibrava amor, perdão, carinho.

Acordei no peito de meu namorado que fazia cafuné em meus cabelos carinhosamente chamando por meu nome com uma voz branda e baixa.

_ O que foi meu amor está chorando? O que aconteceu?

_ Sonhei com meu pai.

_ Outro pesadelo meu amor?

Perguntou George secando gentilmente as lágrimas que rolavam de meus olhos.

_ Não dessa vez foi bom, nós perdoamos, fizemos as pazes.

_ Quem bom meu amor e porque as lágrimas?

_ São de alegria, de emoção pela situação.

_ Ha sim, quando meu pai e eu nos reconciliamos nós abraçamos e choramos muito no consultório. Fico feliz por vocês mesmo que tenha acontecido desta forma.

_ Esta com fome?

_ Morrendo, mas antes...

George me puxou mais pra cima de seu corpo me beijou e ja foi enfiando a mão em meu calção alisando minha bunda.

_ Ei, o que pensa que esta fazendo?

_ Ue?

_ Estamos na casa da minha mãe!

_ Pode ser impressão minha, mas eu acho que ela ja sabe o que fazemos juntos.

_ George...

De repente batidas na porta e minha mãe grita do outro lado da porta:

_ Meninos o café da manhã ja esta servido, aproveitem enquanto está quentinho!

Quase morro do coração ao ouvir a voz da minha mãe. Abaixo a cabeça no peito de George que começa a rir abafando o som com sua mão. Depois de uma higiene matinal no banheiro um pouco sem graça vamos para a cozinha tomar café. Tomamos o café da manhã e depois ja coloquei os utensílios na pia para lavar quando eu ia começar minha mãe me disse.

_ Não meu filho pode deixar, depois eu lavo.

_ Que isso mãe estou acostumado.

_ Imagina que meu filho depois de tanto tempo sem vir aqui ja vai chegar lavando a louça.

_ Mãe deixa de bobeira, não sou nenhuma visita não, sou seu filho, sou de casa.

_ Ok, mas então lava ali na varanda que a pia não está funcionando.

_ O que aconteceu?

_ O cano entupiu, eu fui desentupir acabei quebrando, por essa semana ainda chamo um encanador para consertar isso.

Diz minha mãe com sua paciência costumeira.

_ A senhora esta lavando a louça e fazendo tudo na varanda em vez de usar a pia da cozinha, por conta deste cano quebrado?

Pergunta George ja preocupado.

_ Isso não, é nada, não se preocupe. Eu vou conversar com o Seu Antônio que é encanador...

_ Não Dona Eularia isso eu mesmo faço deixa eu dar uma olhada.

George ja se levanta da mesa se agaixa para olhar debaixo da pia e diz:

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