Amando um Roqueiro - XXXII - Final

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No jardim do hospital após eu ter visto e conversado um pouco com ele Katia me pergunta o que farei em seguida, diante de uma resposta que não a agradou, minha amiga me traz vários pontos sobre minha vida e a minha relação com Davi e conclui com um pedido:

_ Você conheceu, você experimentou não teve um terço do apoio e oportunidade que ele teve e largou e agora você vem se culpar? Ha por favor Eduardo! Não quero que me diga nada agora, so quero que você reflita sobre tudo o que eu te disse e lembre se que tem alguém que te ama muito te esperando, mas não demore porquê homem bom quanto o George não se encontra em qualquer esquina e ele não merece sofrer.

Katia vai embora e me deixa com meus pensamentos no jardim do hospital. Naquele lugar calmo e tranquilo reflito sobre suas palavras, lembranças de tudo o que vivi tudo, o que passei fico horas ali pensando, refletindo.

Ligo para a mãe de Davi e com muita dificuldade consigo convencê la a arrumar uma clínica de reabilitação para o filho e algum dinheiro para acertar as coisas restantes.

Quando os médicos do hospital liberam a transferência e a ambulância da clínica chega vou ate o quarto de Davi e minto para ele dizendo que ele vai fazer alguns exames em outro lugar. Ele aceita mas, questiona se vou junto, digo que estarei sempre ao seu lado e assim partimos para uma clínica de reabilitação próxima a Lago Azul.

Ao nos instalarmos no quarto sento ao lado de Davi seguro sua mão e começo a conversar com ele para explicar a situação de forma que ele pudesse entender e aceitar da melhor maneira possível.

_ Davi você sabe o que aconteceu nas últimas horas não é?

_ Foi sem querer eu so queria...

_ Eu sei Davi, eu sei que você não queria machucar ninguém nem se machucar, mas acontece que você perdeu novamente o controle e colocou não so sua vida em risco.

_ Eu sei, me desculpa, eu vou mudar, eu vou... eu consigo. Olha essa foi a ultima vez eu prometo...

_ Davi foi por pouco, os médicos me disseram que se você ficasse mais alguns minutos sem atendimento tanto você quanto o Caveira teriam morrido.

_ E o Caveira onde ele esta? Ele esta bem?

_ A familia dele esta cuidando dele. E não sei se você ou ele mentiu, mas o fato é que ele não foi expulso de casa ele fugiu de casa. O Caveira na verdade é filho de um casal bem rico eles estavam procurando por ele a meses sem notícias. Assim que ele deu entrada no hospital que ja tinha sido visitado por eles várias vezes em busca do filho foram notificados, eu conversei com eles.

_ Eu não sabia.

Davi esquivou o rosto do meu, algo que ele sempre faz quando está mentindo, mas não quis confrontá lo em algo que não teria relevância no momento. Eu conversei com o Dono do apartamento e dispensei, ele concordou em não cobrar esse mês de aluguel se você saísse ainda essa semana. Não se preocupe eu vou dar um jeito nas suas coisas.

_ Tudo bem, prometo não incomodar vocês.

_ Você não vai.

_ Eu sei que por você tudo bem, mas o George concordou assim de boa?

_ Concordou com o que?

_ De eu ir morar com vocês?

_ Você não vai ir morar com a gente.

Nesse momento Davi parou, deu uma olhada em volta, seus olhos se encheram d'agua e com uma voz embargada ele começou a falar...

_ Não... não... você não pode fazer isso... não! Eu prometo Edu, eu prometo que eu vou me comportar, eu nunca mais... olha eu juro por tudo o que você quiser que eu nunca mais uso nada na minha vida, mas não me deixa aqui por favor.

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