Tia Mara

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Pov Adora.

Eu estava arrumando as minhas coisas pra passar o final de semana na casa da minha tia Mara e a Catra já tinha arrumado as dela no ônibus eu estava olhando pela janela enquanto a Catra estava ouvindo música em seu celular do meu lado.

— Catra.

— Oi Adora, o que foi?

— É que a minha tia não sabe que estamos namorando, então só por esse final de semana vamos fingir que somos só amigas tudo bem pra você?

— Mais porque você não contou nada pra ela?

— Porque ela meio que planejou a minha vida inteira, e eu não gosto de decepcionar ela.

— Ok, eu topo fingir ser só a sua amiga mais eu faria isso mil vezes se fosse preciso pra te agradar.

Eu corei e ela continuou.

— Mais vai ser meio difícil não poder te beijar por dois dias.

Ela disse me beijando em seguida mordendo de leve meu lábio inferior, eu coloquei a cabeça em seu ombro e peguei no sono.

A Catra me acordou, perguntando quem era aquela mulher que estava pulando do lado de fora do ônibus eu acenei de volta e disse a Catra pra pegar as coisas nós duas saímos do ônibus e a minha tia já veio me apertando em um abraço e fazendo um monte de perguntas.

— Aí Adora você está tão bonita e quem é essa?

— A tia essa é a minha namo... Amiga Catra nós duas dividimos apartamento.

Minha tia foi até a Catra e abraçou ela assim com fez comigo, e eu sorri um pouco, a minha tia Mara mora no interior e a casa dela é grande e tem um jardim como esse.

Quando ela me tirou do orfanato, eu costumava ficar sentada na grama na época eu tinha feito amizade com a Glimmer e o Bow porque eles também moravam na bela cidadezinha de Lua Clara

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Quando ela me tirou do orfanato, eu costumava ficar sentada na grama na época eu tinha feito amizade com a Glimmer e o Bow porque eles também moravam na bela cidadezinha de Lua Clara.

— É tia depois que eu arrumar as coisas lá em cima vou mostrar a cidade pra Catra tudo bem?

— É claro Adora, só não volte tarde.

Assim que subimos para o quarto que era o meu e sempre teve duas camas eu fiquei na minha e a Catra na outra nós duas saímos e eu mostrei vários lugares que eu gostava de visitar e a última parada foi no jardim onde tinha o lago nós duas sentamos na grama e começamos a conversar um pouco.

— Então Catra gostou daqui?

— Eu achei bem legal e aconchegante, você as vezes pensa em se mudar pra cá?

— Sim, é porque aqui é tranquilo.

Ficamos quietas por um tempo, até ela tocar num assunto.

— Você já gostou de alguém daqui?

— Eu acho que não mais tinha alguém que eu admirava bastante.

— Quem?

— Minha professora de educação física, meio estranho eu sei mais eu não era apaixonada por ela, eu queria ser como ela por isso a imitava de vez enquanto.

— Adora.

— Oi.

— No meio tempo que estávamos separadas nunca pensei que você fosse tão estranha assim.

Nós duas rimos e eu dei um tapinha de leve no braço dela.

— Não mais agora é sério Adora tem certeza que você nunca nem um pouquinho já se apaixonou por alguém na escola?

— Um deixa eu pensar, teve uma pessoa que era muito parecida com você em aparência e personalidade, cheguei a trocar frases com ela mais não se pode chamar isso de paixão assim.

— Então quer dizer que você nunca gostou de ninguém?!

— A Catra eu acho que não, o caso é que eu também pensava em você muitas vezes, você era uma obsessão praticamente, mais eu desprendi dessa obsessão quando comecei a ficar mais próxima do Bow e da Glimmer mais eu nunca me esqueci de você e das boas lembranças.

Ela olhou pra mim bem fundo nos meus olhos eu estava prestando muita atenção em seus olhos coloridos e quando eles ficavam lindos a luz do sol, estávamos chegando perto uma da outra aquele possível beijo poderia ser bastante demorado se a minha tia não tivesse chegado na hora, nós nos afastamos bruscamente e começamos a rir como se a Catra tivesse me contado uma piada super engraçada minha tia veio na nossa direção.

— Meninas é hora do almoço, eu fiz panquecas.

— Que legal tia, a gente já vai.

Assim que ela saiu, a Catra disse.

— Eu tô começando a achar que não foi uma boa ideia você não ter contado a sua tia que eu sou a sua namorada.

— É Catra estou começando a achar isso também.

Nós levantamos e entramos dentro de casa, e as panquecas estavam um delícia eu e a Catra tomamos banho claro que ela tomou banho depois de mim e fomos comer a sobremesa era pudim.

— Pudim!

Eu disse com alegria, a Catra chegou no meu ouvido e perguntou.

— Eu nunca comi isso é bom?

— Mais é claro pudim é uma delícia ainda mais de chocolate.

Quando a Catra colocou a colher na boca seus olhos começaram a brilhar e ela repetiu três vezes, comecei a achar que a minha tia estava começando a perceber que eu e a Catra eramos mais que amigas.

A noite quando eu fui pegar água ela sentou comigo no sofá e perguntou.

— Querida por acaso você tem sentimentos pela sua amiga Catra?

— Não tia, que história é essa.

Eu disse sorrindo e ela continuou.

— Se tivesse teria me contado?

— Claro tia, claro que sim claro.

Eu estava suando frio e sorrindo eu fui para o quarto e falei com a Catra.

— Catra a minha tia está desconfiando.

— Que a gente namora?

— Não que eu gosto de você, pelo menos não é o namoro que ela está prestes a descobrir algo, porque as vezes ela é sorrateira.

I Remember You.Onde histórias criam vida. Descubra agora