Encontro.

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POV Audrey.

Eu guardei os presentes no meu quarto e a Adora disse quando estávamos saindo.

— Divirtam-se mais não se empolguem não vou criar filho dos outros.

— Tá bom mãe tchau.

No meio do caminho eu dei a minha mão com a do Melvin já que a gente não fazia isso com tanta frequência, quando chegamos no cinema o filme que iríamos assistir era uma comédia romântica, compramos um balde de pipoca e mesmo antes do filme começar já tínhamos comido a pipoca quase toda de uma vez, quando o filme acabou, nós fomos pra um pier que ficava perto da minha casa era o mesmo pier de quando eu fiz amizade com ele, e começamos a relembrar os velhos tempos.

— Lembra de quando a gente se conheceu.

Eu disse e ele respondeu.

— Eu lembro que você me achava um otario.

— É eu lembro que você me achava uma mimada chata, e pior é que nossas mães eram melhores amigas e a gente não.

— Concerteza, não é tão fácil ter a Glimmer como mãe.

— É não é fácil ter a Catra como mãe.

Ele riu e eu tive uma ideia doida, eram oito horas da noite ainda e o pessoal só não estava por perto porque estava tendo festa no centro.

— Eu aposto que você não pula na água pelado.

— Depende eu quero saber a quantia do meu prêmio me arriscando a ficar doente.

— 20 dólares.

—36.

— 50.

— Fechado.

— Se não pular os 50 dólares são meus.

— Se vira.

Eu fiquei de costas o tempo todo duvidando que ele pularia mais me assustei ao ouvir o som da água me virei e ele estava mesmo na água, então eu disse incrédula.

— Eu não acredito que fez isso!

— Sabe o que você me deve, 50 dólares! Aposto 56 que você não vai pular.

— Se vira.

Eu disse pra ele ele fez o que eu mandei, tirei minhas roupas e pulei, eu não pulei só pelo dinheiro, ele virou e eu disse.

— Tá me devendo 56 dólares.

— Que tal abaixar o preço pra trinta?

— Tá de zueira comigo eu tô morrendo de frio aqui eu quero meus 56 dólares.

Nós dois rimos e ficamos jogando água um no outro, minha mãe ia me matar se descobrisse, e eu falei isso pra ele.

— Se a Adora descobrir ela vai me matar.

— Pior é se a minha mãe descobrir ela vai me estrangular me assar alimentar os cães comigo me reconstruir e dizer coisas horríveis pra mim.

Eu ri e disse.

— Vamos ver quanto tempo conseguimos ficar debaixo da água sem respirar?

— Claro.

Eu sabia que não conseguia abrir os olhos debaixo d'água e conhecia ele o suficiente pra saber que ele também não conseguia, mas eu estava com uma estranha curiosidade então abri os olhos bem rápido e fechei, eu precisava respirar então subi depois ela fez a mesma coisa comemorando sua pequena vitória.

— Quanto tempo você contou?

Ele perguntou.

— Vinte e nove.

— Eu fiquei uma minuto a mais do que você.

— Você não sabe mais é parecido até demais com a Glimmer.

— É sério?

— É, concerteza, o que será que a Anna está fazendo agora?

— O que você acha?

— Conhecendo pouco da Marnnie aposto que ela está nos amassos com a minha irmã.

Ele sorriu a lua estava tão linda e nos banhava com sua luz e beleza avassaladora quando eu disse.

— Porque o seu sorriso é tão fofo.

Ele corou enquanto eu chegava mais perto dele que olhava pra baixo, e eu continuei com os elogios.

— Suas covinha são fofas, suas sardas no nariz te deixam muito mais bonito.

Ele corava ainda mais com cada elogio e a cada um eu chegava mais perto dele, eu gostava bastante quando ele corava assim ele era só um ano mais velho que eu, e meu aniversário de 13 anos seria amanhã, ele não tirava os olhos da água, cheguei bem mais perto dele levantando devagar seu rosto e selando nossos lábios com um beijo que pelo visto seria longo, depois de um tempinho nosso beijo ficou mais intenso, abracei seu pescoço e ele a minha cintura, nos beijamos de língua, sentíamos que queríamos mais um do outro queríamos o que não podíamos ter, ele então começou a beijar meu pescoço e com todo cuidado deixar pequenas marcas nele, fiz a mesma coisa mais me empolguei tanto que quando dei um chupão em seu pescoço pude arrancar um gemido seu, me afastei imediatamente.

— Me desculpa!

— Porque está se desculpando?

— Eu não te machuquei?

— Não, é melhor pararmos.

— Porque?

— Não está óbvio sua mãe disse que não ia cuidar do filho dos outros.

— Tem razão, que bom que você é a cabeça desse relacionamento.

Ele riu e disse.

— Difícil vai ser esconder essa marca da minha mãe, que parece um cão farejador a procura de sinais de mentira.

— Esqueci que a sua mãe é mais desconfiada que a minha.

Nadamos de volta pra terra firme e foi o mesmo esquema de antes ele se virou pra eu me vestir e eu me virei para ele se vestir. Fomos para o centro da cidade onde ficamos de mãos dadas bem agarrados um ao outro quando prestei bem atenção vi a Anna.

I Remember You.Onde histórias criam vida. Descubra agora