|22. cometa um crime.|

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                                                   15/09/2016.
                                              quinta-feira.
                                                     10:28am.

Sabina seguiu pelo extenso corredor até a biblioteca da escola enquanto painkiller do Ruel soava em seus fones e preenchia seus ouvidos. Assim que a latina chegou na biblioteca, ela pediu ajuda para Savannah, a bibliotecária da escola, que por sinal era bem nova, provavelmente era cinco ou seis anos mais velha que a Hidalgo e também tinha uma beleza surreal.

O cabelo de Savannah era liso e tinha um tom de castanho lindo, os olhos dela eram azuis penetrantes como o céu. Cada simples detalhe do rosto dela era perfeito. Savannah era tão linda que era impossível que a mesma fosse real.

— No que posso te ajudar?— Savannah perguntou do outro lado do balcão, com um sorriso gentil no rosto.

— Aqui tem o livro "Teto para dois"?— Sabina perguntou.

— Tem sim. Se eu não me engano está na quinta ou sexta fileira de livros.— Savannah disse.— Mas se por um acaso você não achar pode vir aqui me chamar que eu procuro para você.

— Ok.— Sabina espremeu os olhos para conseguir ler o nome dela no crachá.— Obrigada, Savannah. É Savannah, certo? Está escrito no seu crachá.— Ela apontou para onde o crachá da mulher estava. Savannah riu.

— Sim, me chamo Savannah.— Disse ela.— E você?

— Sabina, meu nome é Sabina.— Sabina sorriu.— Agora deixa eu ir ali pegar o livro porque daqui a pouco eu tenho que ir para a aula de biologia e não posso me atrasar.— Savannah concordou com a cabeça e Sabina foi em direção à quinta fileira de livros.

Hidalgo ficou por volta de cinco minutos ou mais procurando pelo livro que a mesma queria, até que ela finalmente o achou. Sabina segurou o livro em seus braços junto ao peito e caminhou até o balcão, onde viu Noah a conversar com Savannah, a bibliotecária. Ela parou por um instante, tombando a cabeça de lado e continuou a olhar para os dois, que pelo visto estavam em uma conversa animada. Em seguida, Sabina voltou a andar em direção a eles.

Assim que Sabina se aproximou de Noah e Savannah, ela colocou o livro sobre o balcão e uma mão no ombro de Noah, que a olhou meio assustado, por não saber que ela estava ali.

— Que susto, Sabina!— Noah exclamou com as mãos no peito e Savannah riu da cara do garoto.

— Você por aqui? Não sabia que você lia.

— Tem tantas coisas que você não sabe sobre mim, Sabinoca.

Sabina revirou os olhos com o comentário do garoto.

— Vocês dois se conhecem?— Savannah perguntou.— Oras, que cabeça a minha, claro que se conhecem, já que estudam na mesma escola.— Ela falou colocando a mão na testa.

— A gente mora na mesma casa.— Noah e Sabina falaram juntos e Savannah os olhou confusa.

— Quer dizer, a gente mora na mesma república.— Noah disse e logo em seguida Savannah assentiu.

— Ah, sim.

— Achei o livro, Savannah.— Sabina apontou para o livro que havia colocado em cima do balcão instantes atrás.

Savannah balançou a cabeça, concordando, e pegou o livro que estava sobre o balcão e em seguida foi anotar os dados do livro no computador para fazer o empréstimo para Sabina.

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