Sexo casual | urridalgo

|26. a lenda da lua e do sol.|

                                                   26/09/2016.
                                           segunda-feira.
                                                      08:18am.

Era a última semana de setembro e logo depois começaria outubro, e com isso, viria o halloween, a data comemorativa favorita de Sabina, depois do natal, é claro.

Sabina entrou na sala onde ocorreria a aula de biologia daqui a alguns instantes e se sentou no mesmo lugar de sempre. Na última carteira perto da janela. Ainda não tinha muitas pessoas na sala e o professor não havia chegado. Ele sempre demorava pelo menos uns cinco minutos para entrar na sala. E Sabina gostava, já que era menos cinco minutos de aula.

Depois de algum tempo, o restante dos alunos começaram a chegar, e, por fim, o professor Myers também chegou.

— Bom dia, alunos.— Disse ele.— Peguem o livro de biologia e abram na página oitenta e nove, por favor.

                               • • •

Enquanto Noah seguia para a sua quarta aula do dia antes do intervalo, o mesmo viu Sabina parada pegando algo em seu armário. Ele foi até ela, sem que ela percebesse e colocou a mão sobre os olhos da mesma.

Sabina tocou a mão dele, que estava tampando os seus olhos, passou os dedos na palma da mesma e sentiu o quão macia era, mexeu nos anéis que tinha nos dedos dele, tentando adivinhar quem era. Ela sabia de quem eram aquelas mãos. Como ela poderia esquecer delas? Já que estiveram em contato com seu corpo tantas vezes.

— Noah?— Perguntou ela.

— Aff, você adivinhou de primeira.

— Eu sou boa nisso.— Sabina riu, se virando para olhar o garoto.

— Então... Depois da escola, você quer ir comer comigo no Tob's?— Por mais bobo que aquilo fosse, Noah estava nervoso com a resposta da garota.

— Você tá me chamando para um encontro, Urrea?— Sabina brincou.

— Se você quer chamar assim...— Ele também entrou na brincadeira.

— Ai meu deus! Não acredito que Noah Urrea, o garoto mais gato do colégio, está me chamando para um encontro.

— Como você é bobona, Sabina Hidalgo.— Ele disse, rindo.

— Mas enfim, eu quero sim... Mas só porque eu não recuso comida.

— Aham, vou fingir que acredito.

Noah a puxou pela cintura e deixou um beijo estalado em sua bochecha, em seguida, falou:

— Vou indo, daqui a pouco te vejo de novo então.

— Beleza.

                               • • •

O som estridente do sinal tocou, indicando que a aula já havia acabado e era hora de ir embora. Sabina rapidamente jogou o seu material dentro da mochila e saiu da sala. Ela colocou um fone no ouvido e seguiu calmamente pelo corredor até a saída.

Pelo caminho, Sabina encontrou com Heyoon e Sina. As três amigas seguiram juntas até a saída do colégio, enquanto Heyoon falava o quão chata a sua professora de filosofia era.

Assim que Sabina chegou no portão de saída do colégio, ela viu Noah, que sorriu para ela. Hidalgo, ao lado das duas amigas, caminhou até ele.

— Cheguei, motorista.— Sina disse para Noah.