capítulo 29

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* Dois meses atrás.

— Eu preciso me concentrar aqui, por favor Josh.‐  Tento a voz manhosa pela segunda vez mas não funciona, ele continua beijando meu pescoço tirando de mim toda concentração que eu estava tentando ter.

— Depois você faz isso. - Josh resmunga entre um beijo e outro. — Me da um pouco de atenção por favor.

— Me diz da onde vem tanto dengo desse jeito? - Jogo a caneta em cima da escrivaninha e deixo que ele vire a cadeira que estou sentada até eu ficar de frente pra ele me rendendo.

— É que minha namorada sabe, só tem tempo pra faculdade, pro pai e pra várias outras coisas, que não sou eu.

— Amor. - Seguro seu queixo antes que ele me enlouqueça com toda aquela provocação de beijos e mãos me apertando. — Você tá andando muito com a Sabina.

— O que eu posso fazer se minha namorada não tá nem ai pra mim.

— Ai meu Deus, essa namorada é muito má não é?

— Muito. - Josh faz bico tirando de mim um riso alto.

— Quem sabe ela não possa se redimir.

— Difícil. - Levanto da cadeira e empurro Josh na cama, o loiro se joga como se eu tivesse usado toda uma força que eu nem se quer tenho.

— Nem assim? - Subo no seu colo e dou vários beijos em  varias partes de seu rosto. — Ou assim Beijo seus lábios enquanto abraço seu pescoço, Josh passa os braços por minha  cuntura me prendendo com força, depois disso não deixa mais meus lábios desgrudarem dos seus por nada, como se eu fosse fugir, parece que minha boca apesar de ter experimentado seu gosto várias e várias vezes nunca enjooa, pelo contrário se torna cada vez mais viciante, seus lábios devorando os meus. — Tô perdoada?

— Nem chegou perto. - Aproveito a folga que seus braços me deram pra fugir do seu colo. O minimo de consciência que sobrava quando eu estava perto dele sabia que eu precisava continuar estudando, porém o resto do meu corpo me batia pela minha decisão.

— Você é muito exigente. - É questão de segundos até eu estar sentada novamente em seu colo, e ele nem precisou de muito eu praticamente me lancei sobre ele, dessa vez Josh me aperta mais ainda, não me deixando brecha alguma pra que eu saia.

— Vem cá. - Sua boca toma a minha com urgência, sua mão subindo por dentro da minha camiseta me faz descobrir novos tipos de arrepios. Não tem mais como escapar, espero que meu teste amanhã contenha a maioria das questões só até a parte da matéria que eu estudei, mesmo não sendo nem trinta por cento do conteúdo.  Meu corpo já está aceso e queimando, Josh não está muito diferente posso garantir isso depois de sentir algo empurrar minha coxa, não sei em que momento aconteceu mas meu pijama não está mais em meu corpo.

Josh aperta  toda parte a mostra da minha pele como se nunca mais fosse me tocar novamente, apesar da força que ele está usando não sinto dor, apenas fico cada vez mais excitada, aproveito que nossas bocas se separaram pra poder recuperar o ar e tiro sua camisa branca a jogando em qualquer lugar do quarto, seu corpo quante contra o meu agora cria um momento de conforto total, sinto meu sutiã deslizar pelo meu braço me mostrando que de alguma forma muito sutil o feixe foi aberto, me livro dessa peça também aumentando mais ainda o contato dos nossos corpos.

Josh me vira até eu estar deitada de costas na cama e retira a calça com pressa, quero dizer pra ele que não existe mais a possibilidade de eu fugir dali, que já estou totalmente entregue, mas escolho ficar quieta já que a pressa acaba se apossando de mim também, não pra que termine rápido, mas pra que eu o tenha logo dentro de mim.

Me ajeito um pouco mais pra cima na cama e Josh vem por cima, sem deixar todo seu peso cair sobre mim se apoiando nos cotovelos ao meu lado, sua cabeça se afunda em meu pescoço e sua boca mordisca toda minha pele até o ombro, então entre beijos e cupões seus lábios descem até um dos meus seios já enrijessidos, sua boca trabalha em um e sua mão no outro, sem aguentar esse tesão todo minhas unhas descem firmes pelas sua costas de cima a baixo várias vezes, perco o medo de estar o machucando quando ele geme com meu nada delicado toque.

Sua cabeça se levanta apenas o suficiente pra alcançar minha boca, Josh prenda meu lábio inferior entre seus dentes e desce a mão pelo meu corpo até chegar em minha calcinha.

— Porra Any. - Josh geme ao sentir o tecido já molhado. — Sem preliminares?

— Sem preliminares. - Concordo desesperadamente.

Ele levanta o corpo tira minha calcinha e no mesmo embalo sua cueca, deita na cama com a cabeça apoiada na cabeceira e me puxa pra cima dele, me debruço sobre seu corpo até alcançar sua boca e beija-lo, Josh leva seu membro até minha entrada, e por mais difícil que seja eu paro o ato.

— O que foi ? - Ele pergunta assustado. Saio de cima dele e engatinho sobre o colchão até alcançar a gaveta da cômoda.

— A gente anda dando muitos deslizes. Não podemos contar com a sorte sempre. - Volto com a camisinha na mão, Josh me olha como se nem lembrasse que havia esquecido, e eu entendo todas as vezes que ocorreu isso a gente só lembra quando é tarde demais e num ponto que nossos corpos não nos permintem mais interromper.

Depois de Josh abrir o pacote e vestir, voltamos pra posição que estavamos e dessa vez sem interrupções ele me penetra, lento e torturante, nossos gemidos se misturam a cada estocada, nos movimentamos em sincronia fazendo ele entrar o mais profundo possivel, suas mãos em minha cintura me mantem firmes mas não por muito tempo, já que praticamente me desmanchei em cima dele, esse homem ainda vai me matar um dia.

Sinto o suor escorendo pelo vão dos meus seios, e meus olhos miram nos cabelos de Josh molhados na raiz, levo a mão até a parte de cima da cabeceira buscando um apoio maior mas não adianta minhas pernas já estão bambas, vendo minha situação Josh faz um giro com nossos corpos ficando por cima de mim, suas estocadas continuam fortes e ritimadas até meus músculos se contraírem em torno do seu pau.

— Olha o que você faz comigo. - Josh sussurra com a voz já casada. Me entrego totalmente ao colchão sem força pra mais nada sentindo meu corpo sensível pelo orgasmo que acabei de ter e em poucos segundos Josh cai ao meu lado.

O único barulho agora são nossas respirações ofegantes e descompassadas.

— Eu te amo.

— Eu também te amo. - Viro meu rosto o encarando pra responder, fica muito mais fácil demonstrar isso olhando pros seus olhos azuis que brilham me provando que suas palavras são sinceras.

(...)

— Essa história de você sair com a Heyoon, tá me incomodando.

— Tá com ciúmes Beauchamp ? - Levanto minha cabeça de seu peito nu pra poder fita-lo.

— Não, eu só achei estranho. - E quem não achou? Do nada Heyoon dizendo que está arrependida que quer ser minha amiga, que precisamos de um tempo só nós duas pra consertar todo esse clima pesado e recomeçarmos sem magoa. — Até ontem ela te odiava.

— Bom eu não tenho nada a perder tenho?

— É, acho que não. - Josh me puxa pra que eu deite novamente e quando o faço ele deposita um beijo em minha cabeça. — Só não estou com um bom pressentimento sobre isso.

  °     °     °     °     °      °     °     °     °     °

As bombas estão perto de começarem estourar, estão prontos ?

Vem uma atrás da outra.

Give me a reason to stay - REESCREVENDO.Onde histórias criam vida. Descubra agora