Capítulo 4

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- Eliza –

Hoje o Max iria vir para Paris, estava com muita saudade dele, convivi momentos muito felizes ao lado dele, se tornou um grande amigo. Mandei uma mensagem à ele dizendo para ele me avisar mais ou menos o horário que ele iria chegar pois iria no aeroporto recepcionar ele. Nos próximos dias iria estar com a agenda bem flexível, teria vários dias de folga. E ele iria ficar cerca de quinze dias aqui em Paris.  Aproveitei e mandei uma mensagem ao Jonatas também, pois estava nos últimos dias de curso e iria ir para a Argentina também. Mas ainda não havia comentado com ele que Max estava vindo para cá, estávamos nos falando muito pouco, geralmente era um bom dia, boa noite e te amo, fora que tudo era meio fora de hora por causa do fuso-horário.

- Arthur –

Terminei de arrumar minha mala, fui me despedir de Jojô que estava muito triste por não poder ir junto, e mandou eu mandar um abraço bem apertado a Eliza e falar que ela estava morrendo de saudades delas duas juntas.

Depois fui ver a Carol e me despedir dela também, ela disse para me comportar, aproveitar a viagem e me desejou uma boa viagem. Dei um beijo e um abraço, disse que iria me cuidar e me comportar, entrei no carro e fui em direção a Excalibur pois o Max estaria lá me esperando.

- OIIIII CHEEEEEFINHOOO. – O Max já veio gritando.

- Oii Max, entra no carro, para não nos atrasarmos.

- Pra que tanta mala? Perguntei ao Max.

- Calma chefinho, a mãe da Eliza quando ficou sabendo que eu iria pra lá, me mandou algumas coisas para eu entregar pra filha dela e mais, preciso levar bastante roupa né? Quero arrasar em Paris.

- Ahhh, tudo bem.

E fomos em direção ao aeroporto. Quando havia comentado com o Max o horário que iria buscar ele, disse que a Carol não iria ir junto. Porém deu pra perceber que ele ficou mais feliz que eu. Chegamos ao aeroporto e embarcamos, sentei no lado da janela e o avião decolou. Durante a viagem fiquei pensando em momentos que vivi com Eliza. Quando percebo estou dormindo e sonhando:

Sonho “ desembarco em Paris, e vejo que Eliza está lá, radiante me esperando, chego com um lindo buquê de rosas e digo que ainda amo ela, mas num instante a Carol aparece por trás de mim gritando, eu sabia que você era um cafajeste, que não pode ficar longe de mim e ver essa ex pedinte que já vai correndo aos braços dela e nisso o carrapato já vem pelo lado me dando um soco” acordo todo assustado e percebo que foi um sonho, mais pra pesadelo. Olho para o lado e vejo que Max está dormindo. As horas passam e chegamos em Paris, vamos atrás de nossas malas e peço para que Max vá primeiro a sala de desembarque e não fale nada a Eliza que eu vim junto, eu vou uns 5 minutos depois de ti. Max me pergunta todo bobo, quer fazer uma surpresa pra ela? Eu digo não, mas não sei certo como ela vai reagir então vai primeiro.

Pegamos as malas e o Max vai em direção a sala de desembarque.

- Eliza –

Vejo que está perto da hora que Max me disse, pego minha coisas e vou ao aeroporto, quando chego lá pego um café e vou esperar ele vir, fui até a sala de desembarque e fiquei sentada nuns bancos confortáveis que tinha por lá. Fico observando o pessoal, muitos reencontros, despedidas, enfim, pego meu celular e mando uma mensagem pra Jonatas. “Oii, como você está? Eu sei que os teus dias estão bem corridos por isso não estou te atrapalhando, queria te dizer a dois dias atrás, mas acabei esquecendo, o Max está vindo a Paris para novos projetos, te amo! Aproveite a Argentina”.

Olho para o celular pra ver se Max por acaso não mandou nenhuma mensagem, mas não há nada. Guardo o celular na bolsa e vejo ele vindo, me levantou e vou dar um abraço apertado e longo nele, e quando vejo percebo alguém de longe, e logo penso, será que é o Arthur ou eu estou delirando.

- Oiiii Max, que bom te ver aqui.

- Aiii que incrível, estou adorando.

Quando me desgrudo de Max, encaro novamente a pessoa que vem se aproximando, está de óculos escuros, mas tenho certeza que é o Arthur.

- O que o Arthur está fazendo aqui? Pergunto ao Max.

- ahhh devo ter esquecido essa mala lá nas bagagens, desculpa não ter te falado...

O coração de Eliza começa a bater mais forte, e a Arthur se aproxima:

- Olá, como está minha modelo internacional mais top? Arthur me fala.

- Oii Arthur, quanto tempo, não sabia que você viria também, estava com muita saudade de vocês dois. – digo toda tímida e surpresa por ver ele aqui.

- Espero que tenha gostado da surpresa. – Arthur diz dando uma pequena risada. Posso te dar um abraço?

Eu nem respondo a pergunta e vou dar um abraço nele, um abraço demorado, nossos corações se aceleraram, e escutei ele falar no meu ouvido: - Precisava vir ver pessoalmente como minha modelo estava se comportando em outro país.

Solto o Arthur e digo, estou muito feliz mesmo por ver vocês aqui! Vamos indo nessa?

- Claro, vamos, só quero pegar uma água para beber. – Diz Max, que continua. Está sozinha aqui? Cadê Jonatas?

- Uma longa história, mas ele está com o meu pai lá na Argentina, por causa da Bastille. Mas dentro de uns 20 dias ele volta para cá. - Eliza respondeu.

- Arthur –

Nossa, quando eu vi a Eliza de longe fiquei muito feliz em poder rever ela e meu coração disparou. Espero que ela não tenha ficado chateada de eu ter vindo também, pelo menos não demonstrou isso. E naquele abraço deu para sentir nossos corações acelerados e uma respiração ofegante.

Eliza foi indo na frente e depois dela dizer para Max que o Jonatas não estava, Max olhou pra mim com uma cara e deu uma risadinha com o canto da boca. Por mais que estivéssemos sozinhos devia me segurar, pois ela estava com o carrapato e eu com a Carol. Saímos do aeroporto e fomos em direção ao hotel.

Por sorte o apartamento de Eliza ficava no outro lado da rua do nosso hotel, combinamos de sair para jantar a noite.

Quando chegamos no hotel, e estávamos indo para o nossos quartos, o Max logo começou a me incomodar, dizendo: - olha só, os dois pombinhos sozinhos na cidade do amor.

Disse pro Max não forçar, e que isso era uma viagem profissional. Que a Eliza amava o carrapato.

Porém fiquei pensando, naquele coração acelerado, naquele olhar que ela me deu quando me viu. Mas talvez tudo isso foi por que já tivemos algo, isso não queria dizer que ela sentia o mesmo por mim.

Entrei no meu quarto e o Max no dele, comecei a tomar um banho para sair para jantar com os dois hoje a noite.

- Eliza –

Nossa, quando eu vi que o Arthur havia vindo para Paris fiquei muito feliz, é tão bom poder rever ele, poder dar um abraço nele, sentir o cheiro dele. Porém fiquei pensando no que minha mãe me falou, que ele estava com a Carol, porém eu também podia falar o que sentia pra ele que poderia me arrepender falando ou não falando. Pensei em ligar pra ela e contar, mas esperei deixar para os próximos dias. E sobre falar com o Arthur também achei melhor esperar alguns dias passar, não sabia o que iria acontecer mais eles iriam ficar pelos próximos 15 dias aqui em Paris. Fiquei pensando na Carol, que deixou o Arthur vir sozinho com o Max pra cá. Mas uma coisa eu tinha certeza, que não iria por enquanto falar nada pro Jonatas, pois do jeito que ele é ciumento era capaz dele sair da Argentina e vir pra cá no mesmo dia...

Fui tomar um banho quente e coloquei uma calça de jeans, uma blusa com um pequeno decote e um casaco por cima. Queria ir o mais confortável por cima. Mandei uma mensagem ao Max, para eles avisar quando estariam prontos.

Depois de uns 20 minutos Max me respondeu que eles estavam descendo, então desci, e fomos ao restaurante. O Max sentou no lado do Arthur e eu sentei de frente para o Max. Conversamos bastante, comemos e tomamos um vinho e ficamos por algumas horas conversando. Sobre a vida e também sobre trabalho.

Continua...

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