NOTA DA AUTORA ORIGINAL:
AVISO DE GATILHO para violência nesse capítulo. Eu pularia um dos flashbacks se você se sente mal com cenas que contém mortes de personagem - começa na marcação de tempo 0 DIAS, 0 HORAS, 22 MINUTOS, que está em negrito.
Yoongi não está contente por ter que ficar no hospital no dia seguinte. Seokjin o assegura que a divisão de Extraordinários está usando todos os recursos possíveis para procurar por Jimin, e que estão rastreando o carro. Namjoon o diz que não é trabalho dele procurá-lo, mas ainda é difícil não fazer nada, só sentar e esperar.
Namjoon o traz um arquivo durante amanhã, deixa-o na mesa e então lança um olhar desconfiado.
-O quê?
-A informática mandou mais algumas páginas. - diz - Eu não consegui ler, estvam protegidas por senha. Mas mandei para o seu email pessoal, então você deve poder lê-las. Achei que você ia querer.
Yoongi assente em agradecimento. O arquivo, ele vê, contém recortes de jornais de 2015. Mais de 15 vítimas testemunham perda de memória Extraordinária, a manchete diz. Em baixo há uma foto granulada de uma sala de tribunal. Ele pega e a observa.
-Por que essa coisa não está nos registros de Jimin?
Kim dá de ombros.
-Talvez eles tenham achado que não era necessário.
-Eles registram se você tem alergia a amendoim, Joon-ah. Você acha que deixariam de fora o fato de que o novo policial na área tem amnésia seletiva da porra de três anos inteiros?
-Eu não sei, hyung. Ele passou pela universidade da polícia depois desse incidente. Talvez eles só tenham deixado passar.
Yoongi franze o cenho.
-Ele tem essa coisa nele. Você notou?
-Quem, Jimin? - Namjoon hesita - Sim. Ele é um novato que age como um homem que já esteve nas linhas de frente.
-Um soldado. - diz de forma pensativa - Você sabe o que soldados fazem, Namjoon-ah?
O outro apenas o encara em silêncio.
-Eles estão sempre seguindo as ordens de alguém.
Uma vez que Namjoon sai, Yoongi verifica o arquivo sobre Jimin. Há mais coisas do que ele originalmente pensou que teria. Park desapareceu da universidade no começo de 2013 e reapareceu no início de 2016. Ele não foi o único - haviam sido várias pessoas, todas elas que desapareceram para só reaparecerem na mesma manhã fria de Janeiro quase três anos depois. Min tinha perdido esse caso, nunca viu a Extraordinários trabalhar nisso porque ainda estava se recuperando de Taehyung. Ele lembra desses dias como uma louca névoa movida a cafeína. Quantas pessoas na Junção tinha interrogado? Em quantas portas tinha batido, tentendo conseguir qualquer informação adicional que pudesse dá-lo uma pista sobre o porquê de Taehyung ter ido ao hotel, com quem ele estava se encontrando, e quem era o assassino? Ele havia corrido atrás de hackers da Dark Web para conseguir algum progresso sobre esse suposto vídeo. Tinha empregado ilegalmente um telepata que ia com ele em investigações de porta em porta apenas no caso de alguém estar escondendo algo.
Qualquer coisa para entender Taehyung. Qualquer coisa para desembaralhar o quebra cabeça de sua existência.
É honestamente surpreendente a pouca quantidade de informação que existia sobre Taehyung como pessoa. Seus registros de nascimento, claro. Ele disse ter nascido e sido criado na maior parte do tempo em uma pequena cidade a uma hora de Daegu. Registros hospitalares antigos. E então uma grande porção de nada - um punhado de coisas sobre escola, prêmios escolares inúteis, e um buraco negro.
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Murmuration
FanfictionPark Jimin é um detetive novato no maior departamento da Polícia Metropolitana de Seul. Ao ser designado a trabalhar com Min Yoongi - um policial apático e desprestigiado da ineficiente divisão de arquivos mortos -, ele não esperava que o caso de a...