• nota 15

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— Eu vou precisar ir... — Ele alegou.

Seu corpo cheirava a sabonete e seu cabelo estava molhado. Ele ficava ainda mais lindo assim. O casaco grudado na pele dele e ele grudado em mim. Fazia frio, ele não queria ir. Minha garganta ardia, e tenho plena noção de que eu estava chata.

— Não vai não. Fica. — Pedi.

Ele beijou minha clavícula a mostra e sussurrou o quanto eu era bonita. Suas mãos contornaram os desenhos na minha coxa uma última vez. Inebriada, fascinada, perdida. Ele era lindo demais. Quando se levantou da cama, abracei mais forte os edredons que tinham o cheiro dele. Vi ele colocar a carteira e o celular no bolso, e antes de sair pela porta, me olhou.

— Se cuida, tá?

Eu sorri.

— Ok.

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