E aí quarentenes lindxs?! Espero que vocês estejam bem! Vamos pra mais um capítulo...
Eu só posso ter perdido o pouco juízo que me restava. O que eu acabei de fazer? Devia ter me controlado, que loucura foi essa de beijar o Enrico?
Sacudi a cabeça tentando equilibrar um pouco o misto de sensações que estou sentindo agora.— Atrapalhamos feio não foi ? - nem percebi que o Henrique voltou pra sala.
— Ainda bem que vocês chegaram. Não sei aonde eu tava com a cabeça! - digo me jogando no sofá e meu amigo me acompanha.
— São coisas da vida, tem mais é que aproveitar. - da de ombros e fico chocada com a reação dele. Achei que iria me zoar até a próxima vida.
— Eu vou é sofrer um interrogatório daqueles. A Amanda não vai perdoar, primeiro o cowboy e agora o Rico. - divago lembrando que minha amiga com toda certeza vai querer saber o que anda acontecendo.
— Você tá bem concorrida em. - ri e contínua. — Pode até escolher. - Lanço um olhar sério e fechado pra ele que ri ainda mais.
— Me diz agora com que cara eu vou trabalhar com aquele homem por perto? - Henrique me encara sério por alguns segundos e volta a rir da minha cara.
— Com a sua melhor cara de paisagem. - deu o conselho e voltou pro seu quarto.
É, acho que ele tem razão. Vou fingir demência e seguir a vida. Melhor não me importar muito com isso agora.
E também, eu sou uma mulher livre e independente, não devo nada pra ninguém e por isso fico com quem eu quiser.E é assim que me faço ignorar o que aconteceu e voltou pro quarto. Quero dormir até não poder mais, pois essa semana será bem movimentada.
****
Estamos numa correria só, a coleção da Amanda atrasou um pouco e tivemos que fazer alguns improvisos. O Roger e a Amanda estão ficando loucos de tanto escutar desaforos de Enrico. O mesmo sabe que a culpa não é deles, mas precisa descontar em alguém e eu estou correndo pra esse alguém não ser eu também.
Hoje estamos aqui no estúdio esperando algumas peças que foram prometidas. Já passaram algumas horas e nada deles nos chamarem no camarim. Vejo todos nervosos e eu apenas acompanho com a lombriga solitária que habita em mim.
— Criatura pare de comer. Desse jeito as peças não vão caber! - Dennys reclama e eu apenas ignoro.
Cada um tem a sua forma de ficar nervoso, eu tenho a minha que é comendo o que tiver pela frente.
Do nada a porta abre e aparece um Roger com a cara abatida segurando umas sacolas e caixas.
— Rápido pessoal, não podemos mais atrasar. - Dennys se apreça em segurar as caixas e Henrique segura as sacolas.Eu largo os bolinhos que estava comendo e corro pra ajudar também. Os minutos seguintes foram de pura correria.
Puxa dali, aperta daqui. E era roupa pro lado, sapato pro outro, maquiagem, cabelo e gritaria.Eu quero rir, mas também quero chorar. Tem alguém puxando meu cabelo enquanto o Dennys coloca aqueles malditos cílios no meu olho.
— Para de mexer criatura! - levo bronca dele e tento ao máximo colaborar, mas com alguém torturando meu corou cabeludo é impossível.
— Que dor. Pelo amor de Deus deixem cabelos na minha cabeça! - Peço e escuto um bufar atrás de mim.
Essa miserável me paga, nem sei quem é, mas já odeio. Que mulher da mão pesada.
Ficamos mais alguns minutos nessa tortura até que o Carlos aparece nos chamando.
— Tudo pronto galera, vamos? - diz olhando pra mim pelo espelho e fico gelada. Senhor, eu ainda nem coloquei a roupa.
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Feita para o amor
RomanceBem sucedida, Lanne divide seu tempo entre família, trabalho e um relacionamento complicado. Aparentemente, tem tudo o que todos gostariam de ter. Lanne ainda não sabe o que quer, pra ela tudo é sobre aceitar o que recebe. Então algo muda, fazendo...