Capítulo 12

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Olha eu aqui! Sei que disse/escrevi que teriamos nossa primeira cena hot neste capítulo, porém ele ficou gigantesco e eu vou dividi-lo.
Podem me xingar kkkk
Eu demoro a postar, pois além de escrever e revisar este tenho outros três projetos no forno.

PS: Gostaria de pedir gentilmente que se manifestem. Fico curiosa pra saber quem está lendo, pode ser por sinais de fumaça. Não tem problema kkkk

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Respiro fundo tentando me acalmar, as minhas malas já estão prontas e eu ainda não sei para onde ir. Pensei em ligar para Amanda, só que acabei desistindo, pois vou ter que contar para ela o que aconteceu e ai sim isso aqui vira um inferno.

Poderia falar com o Henrique e ficar no mesmo hotel que ele. É isso! Procuro o número dele na agenda, fico esperando ele atender e depois de três toques escuto a voz dele meio sonolenta.

Ligação on:

- Ei, me desculpe incomodar você! - Peço envergonhada.

- Que isso! Já estava na hora de acordar mesmo. Era pra ser só um cochilo depois do almoço. - Responde humorado.

- Eu preciso de ajuda! - Disparo. - Será que você poderia ver se tem vaga ai no hotel onde você está hospedado?

- Aconteceu alguma coisa? - Noto preocupação na sua voz.

- Eu te falo quando chegar ai. Você pode ver isso para mim?

- Claro. Se tiver eu reservo e te aviso.

- Me manda uma mensagem com o endereço. - Peço e ele confirma.

Começo a andar de um lado a outro do quarto enquanto espero uma resposta. Estou com tanta raiva que meu corpo treme, não quero ficar aqui nem mais um minuto. Depois de algum tempo que não sei estimar, meu celular apita com uma mensagem do Henrique. Além de reservar um quarto pra mim ele mandou um taxi do hotel me buscar.

Desço com dificuldade, vou colocando as malas na sala e pouco tempo depois escuto uma buzina. Saiu e peço ajuda ao motorista, que cuidadosamente coloca minhas malas no carro. Quando estou dando à volta para entrar no táxi vejo o carro do Enrico se aproximar, adianto os passos e já entro pedindo ao senhor de aparência gentil que me leve ao hotel enquanto permaneço olhando para o caminho a nossa frente, fazendo o possível para me acalmar.

Quando já estamos em meio ao trânsito da cidade percebo que já não sinto mais meu corpo trêmulo, em contra partida minha cabeça parece que foi pisoteada por elefantes. O senhor que dirige atentamente para na porta do hotel e vejo o Henrique me esperando, não me atenho a observar o local, apenas pego minhas malas com ajuda dele e vou até a recepção.

Depois de acertar a conta vamos para o quarto. Fui o caminho todo calada e assim que entramos com todas as malas ele me olha esperando uma explicação.

- Não precisa falar nada se quiser.

- Eu ... - Respiro fundo e penso em como contar o que aconteceu se nem eu entendi direito. - Senta ai vai. - Aponto pra uma das poltronas que tem no quarto e sento na outra.

Começo a narrar para ele passo a passo do que aconteceu, deixando o beijo de fora é claro, acho desnecessário dar um detalhe tão intimo assim. Ele escuta com atenção e apenas me encara sem dizer nada.

- Então foi isso... Não quis ficar e esperar pela próxima. Só por que eu esqueci as chaves? Caramba, isso não é motivo para ele ser tão ignorante.

- Não é mesmo! - Ele diz ainda pensativo.

- Foi o que disse! - Solto a respiração e massageio as têmporas.

Feita para o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora