Deadpool

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A figura vermelha se esgueirou no telhado para escalar a parede do prédio silenciosamente, com a destreza de uma aranha. Como estava escuro, preferiu permanecer na penumbra daquele beco, no canto, com a finalidade de não ser visto. Mantendo sua respiração calma e baixa, se concentrou para ouvir os resmungos de duas pessoas suspeitas: dois homens conversavam de costas um ao outro, dividindo suas atenções entre a entrada do beco e os telhados. Caso o herói não fosse habilidoso, provavelmente seria visto.

— Aquele... aquele doente está atrás de mim! — um dos homens sussurrou num tom amedrontado, recebendo a curiosidade do herói escalador de paredes.

— Mas que caralho esse mercenário filho da puta tá fazendo em Nova Iorque?! — o outro sussurrou raivoso, colocando a mão na arma presa no cinto.

— Você sabe como ele funciona. Se envolver dinheiro, ele topa qualquer coisa. — o herói ouviu um suspiro pesado vindo do cara apavorado.

— O que faremos? — aquele estava de olho nos telhados desviou sua atenção ao parceiro. — Deveríamos dar um sumiço ou pagar mais do que lhe foi oferecido?

— Você tá louco?! — o outro se exaltou, apesar de continuar atento na entrada do beco. — Não podemos mostrar que estamos incomodados! Até parece que é a primeira vez que mandam nos matar!

— Mas estamos falando do Deadpool! Ele pode ser biruta da cabeça, mas ele tem uma fama do caralho! Dizem que ele foi o responsável por acabar com o Ajax e a Pó de Anjo.

O herói franziu o cenho por baixo da máscara, sem reconhecer os nomes.

— Ei! — um deles riu ironicamente. — Nós estamos em Nova Iorque! Acha mesmo que o Aranha deixaria isso passar em branco?! Um mercenário pintando em sua área?! Não dizem que ele é o amigo da vizinhança, que salva todo mundo?!

— Todo mundo que seja inocente. — o outro completou. — Nós não somos inocentes.

— Nós o pagamos! O teiúdo deve ser forte o suficiente pra dar um jeito no maluco! — falou genioso. — Quem recusaria uma grana extra por fazer seu trabalho de sempre?

— É ai que vocês se enganam. — e esta foi a deixa do silêncio vindo do Aranha que saiu da penumbra, ainda escalando a parede, se aproximando dos dois homens. — Não faço esse tipo de trabalho e, realmente, prefiro salvar os inocentes. — moveu-se rápido o suficiente para assustar ambos os homens, pulando acima destes e aterrissando na entrada do beco, atrapalhando a possível fuga.

Homem Aranha! — os dois exclamaram num único som, divertindo o herói. Sempre que aparecia repentinamente, exclamavam seu nome ao mesmo tempo.

Droga! — aparentemente o cabeça dos dois exclamou. — Olha, dá uma chance pra gente, por que não cuida desse cara? Quanto antes melhor, você sabe como um mercenário é... eles matam! Sem piedade e ainda se divertindo! Ele vai tirar a paz que você conquista nessa cidade!

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