***OBRA RETIRADA***
APENAS TRÊS CAPÍTULOS DISPONÍVEIS PARA DEGUSTAÇÃO
Nós éramos jovens quando aquilo aconteceu. Ele era mais que um amigo, mas no momento que mais precisei de apoio, ele partiu sem uma palavra.
Foi um golpe doloroso, mas eu aprend...
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Olá, meus amores!
Voltamos as atividades! O livro deve sair na Amazon na próxima semana, então, quem está ansioso para saber o final, já pode respirar aliviado! E a capa nova está tãããão linda! Depois mostro para vocês ela aberta no formato físico. Estou apaixonada!
Aproveitem o capítulo! Amo vocês.
I.
Samwel entra na rua de seu prédio, dirigindo meu carro e, já do início dela, podemos ver dois pares de fotógrafos espreitando a entrada em busca de movimentação.
Eu me sinto um pouco superestimada aqui.
Nós não somos nenhum "Beyoncé e Jay-Z"(1) para que haja esse alvoroço. É possível que eles estejam apostando alto em um novo "casal mídia" ou que alguém esteja enganando esses pobres coitados com uma supervalorização da nossa relevância. Vai saber.
Já é de noite e há uma densidade úmida no ar como se fosse chover em breve. As árvores farfalham com o vento e tudo parece um pouco triste visto da parte de dentro da janela escurecida.
O carro é manobrado para a garagem e, até a liberação do porteiro, uma chuva de flashes ilumina o interior do automóvel, incomodando meus olhos.
Eles notaram a nossa presença.
Merda.
Os paparazzis nos rodeiam e capturam nossa passagem com centenas de fotos. Samwel olha fixamente para frente como se isso não abalasse seu espírito, mas sua postura na poltrona está dura feito aço, me dizendo que ele não está tão alheio assim.
Com a entrada liberada, ele coloca o carro em movimento, suas pernas subindo e descendo firmes nos pedais, e nos tira do pequeno caos.
— Isso não foi tão ruim — digo, quando estacionamos na vaga.
Ele solta um som baixo de aborrecimento e desliga o carro.
— Eles já devem ter noticiado o que aconteceu. Flavio te atualizou da repercussão?
Eu nego com a cabeça e solto o cinto de segurança.
— Vou ligar para ele assim que chegar no seu apartamento.
Seu queixo desce em resposta e ele traz seus olhos para os meus.
— Eu vou voltar assim que as coisas estiverem melhores por lá. Até então, você fica no meu sofá ou na minha cama — ordena e, pela apreciação em seus olhos, posso dizer que é mais um desejo do que uma ordem.
— Ou na sua cozinha, se me der um pouco de fome.
A costura de sua boca sobe um pouco.
— Ok. E use minhas roupas. Você já fez isso antes.
