Foi pura perda de tempo.

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O sol já iluminava em abundância o quarto quando Any abriu os olhos, com dificuldade

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O sol já iluminava em abundância o quarto quando Any abriu os olhos, com dificuldade.

Sentia-se maravilhosamente bem... sentia-se confortável.

Uma respiração em sua nuca a fez virar a cabeça rapidamente.

Ela sorriu satisfeita. Era mesmo tudo verdade, ela concluiu feliz.

Olhou para os dois corpos nus, escondidos apenas por um lençol delicado de seda. Noah estava confortávelmente abraçado a ela de "conchinha" enquanto uma das mãos pousava possessivamente sobre um seio dela e a outra descansava em sua coxa.

Ela corou bancando a idiota quanto se pegou olhando para a masculinidade viril de Noah.

Olhou ao redor e viu o roupão da noite passada ainda jogado ao chão, e consciente de sua nudez, ela livrou-se dos braços de Noah tentando mexer-se o menos possível. Ficou de pé e com passos silenciosos abaixou-se e pegou o roupão colocando-o com pressa exagerada.

-O que esta fazendo? - Noah agora perguntou de olhos abertos - Ou melhor, porque esta fazendo isso? - ele se corrigiu.

Ela perguntou-se a quanto tempo ele estava acordado, fingindo que dormia.

-Não sei. - ela admitiu confusa corando ainda mais.

Devia estar em seu pior estado - pensou consigo mesma. Havia dormido sem tirar a maquiagem e somando o acontecido com mais o seu rosto logo ao acordar... Devia estar mesmo horrível.

O sorriso que nasceu nos lábios desejáveis de Noah era quase zombeteiro.

-Pura perda de tempo.

-O que? - ela perguntou alisando o cabelo como se quisesse ajeitá-lo.

-Você ter se vestido. - ele disse ainda com o mesmo sorriso - Foi pura perda de tempo.

-Por que? - ela disse quase ofendida.

Indiferente com o fato de estar nu ou não, Noah levantou da cama e com dois passos terminou com a distância que havia entre eles, com a voz recheada de malícia ele sussurrou em seu ouvido.

-Porque você logo irá tirá-lo novamente. - ele disse se tratando-se do roupão.

Any teve certeza que o nó que se formará em sua garganta, era culpa do seu coração que tentará fugir pela boca sem sucesso. Ela engoliu seco enquanto via os olhos de Noah percorrer o seu corpo ainda coberto pelo roupão.

Ela estava paralisada.

Noah deve ter percebido o pânico em seu olhar pois o sorriso zombeteiro dele se misturou com o desejo que começava a jorrar de seus olhos. Então ele a prendeu no calor de seus braços, enquanto a boca avida procurava pela dela. Exatamente como na noite anterior, a corrente elétrica que passará pelo corpo de ambos quando os lábios se tocaram, foi como uma dose de adrenalina. E como se tivessem imãs, as línguas logo trataram de se aproximar e iniciar o ritmo sensual.

Any não soube dizer ao certo quando seus braços haviam abraçado o pescoço de Noah o trazendo mais para perto, mas soube dizer exatamente quando o roupão caiu e as mãos de Noah passaram a lhe estimular os mamilos eretos.

Tudo tão sensual e delirante como na noite passada... A magia não havia terminado.

Noah nunca tinha tido tanto prazer e tanta vontade de beijar uma mulher. O gosto inebriante de Any fazia qualquer homem delirar. Principalmente ele. Teve de admitir. Logo sua ereção chocou-se contra o ventre já úmido e quente, pronto para recebê-lo.

Com um movimento ágil e rápido, ele a levantou-se pela cintura, descendo os beijos para o seu pescoço e colo, prensando-a contra a parede.

Pressionou cada vez mais sua ereção, enquanto Any novamente arqueou o quadril em um pedido silencioso pela penetração ele obedeceu, enterrando o rosto na curva do pescoço dela e deliciando-se com o calor que ela emitia.

Os movimentos se intensificaram a medida que o desejo os enlouquecia, e completamente malucos se entregaram a luxuria.

Ele com investidas rápidas e fundas, se concentrava em permanecer com as pernas firmes, sem deixá-las fraquejar. E ela, o envolvi-a pelo quadril, enlouquecida, mordendo o lábio inferior para não gritar de desejo, enquanto suas mãos incontrolavelmente arranhavam as costas dele... Céus, como podia ter ainda tanto desejo neles ?!

 Céus, como podia ter ainda tanto desejo neles ?!

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Só um aviso...


















Eles são dois coelhos.

O ContratoOnde histórias criam vida. Descubra agora