+ Noany || (Adaptação)
Onde Any Gabrielly Rolim Soares envia seu currículo para a Empresa Urrea's na esperança de ser contratada para o cargo de secretária
Ou
Onde Noah Jacob Urrea precisa se casar para que sua empresa não perca mais acionista...
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Pegando um novo papel, Any começou a responder dizendo que estaria lá para o casamento e que junto com ela, levaria a mãe que estava quase curada da infecção. Contou sobre suas próprias novidades ainda que poucas e terminou com um pedido solene.
"Não diga em circunstância nenhuma para ele onde eu estou. Não quero vê-lo e não me importa o que ele tenha feito com Zoe. Confio em você e sei que não vai me decepcionar. Peça para Josh aprontar logo os papéis do divórcio. Eu te amo, Elly."
Ele... Ela havia decidido banir definitivamente o nome dele de sua cabeça. Talvez assim junto com o nome, sumisse também a lembrança da voz rouca e sensual, do corpo quente e aconchegante, das mãos grandes e macias, da boca tão... Oh, pare com isso! - ela mesma se ordenou.
Como se por costume, procurou pelo anel em seu dedo para girá-lo, mas não o encontrou. Olhando para as próprias mãos, onde antes estivera a larga aliança, agora estava vazio... Ela estava decidida a diminuir as lembranças dele a qualquer custo, e fora por isso, que deixará a aliança e todos os vestidos e sapatos que ele havia lhe dado. Não queria voltar a vê-lo, e isso era uma escolha sem volta. Já estava doendo de mais ter de lembrar da cena que virá, não precisava de mais mentiras...
Respirando fundo, olhou para o céu coberto de nuvens. Sabia que toda aquela angustia um dia iria passar. Algum dia, teria de passar!
Ela olhou novamente para a carta que tinha entre os dedos. Porque ele estaria procurando-a? Já havia lhe dito que lhe reembolsaria todo o dinheiro assim que pudesse, e era exatamente isso que ia fazer. Não havia motivo para mais desgaste emocional.
Juntando suas coisas, entrou em casa. Não era luxuosa como a dele, nem tinha banheira e piscina, mas era grande, aconchegante e supria todas as necessidades. Tinha um bom chuveiro com água quente, uma cama macia, e apesar da pintura amarelada e antiga das paredes, era igualmente linda.
-Filha? Pode vir aqui? - Sua mãe gritou do quarto.
Sem hesitar, Any foi depressa.
-Tudo bem? - perguntou preocupada.
-Sim, - sua mãe lhe sorriu - quero conversar com você.
Any sorriu e sentou-se na cama pegando as frágeis mãos de sua mãe e colocando entre as dela. Olhando-a nos olhos Priscila perguntou.
-Está tudo bem?
-Sim. - Any disse confiante.
-Você não me parece bem...
-Estou apenas entediada. Acho que a partir de amanhã vou começar a ajudar o papai no campo. Sabe como é... - ela disse dando uma piscadela - nada mais divertido do que dar umas voltinhas de trator e ordenhar umas vacas.
Sua mãe riu e junto com o riso veio um acesso de tosse.
-Aqui, beba. - Any disse lhe estendendo um copo d'água.
-Obrigada filha. - sua mãe disse quando a tosse cessou - Sabe... - ela disse se ajeitando na cama - talvez tudo isso seja divertido e tudo mais, mas não acho que o seu problema seja diversão.
-Eu não tenho um problema. Estou ótima.
-Tem um coração partido, então?
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