17 de setembro de 2011
Querido amigo...
Bem... Eu não sei direito como se começa uma carta, na verdade acho que nunca sequer escrevi uma. Talvez aquelas cartinhas de amor quando se é menor e pensa que se pedir para o seu amiguinho da sala de aula passar para frente até chegar na sua pessoa amada... Pode acontecer algo mágico entre vocês dois mas.... Aqueles garranchos não podem ser considerados como uma carta real, pelo menos é o que acredito.
Só que eu sinto que preciso mandar algo de volta, uma resposta ou pelo menos um aviso... Porque eu recebi três cartas suas com tantas coisas pessoais... Imagina só se isso cai em mãos erradas? Existem muitas pessoas más por aí, deveria tomar mais cuidado com isso.
E sim, é bastante estranho, tudo isso. Eu não sei bem como reagir, acabei pensando muito se deveria mesmo "entrar nessa" e te responder, porque vai saber se você também não é alguém confiável? Mas se precisa tanto de alguém que possa te escutar, ou melhor, ler aquilo que quer escrever, e nada mais do que isso.... Bom... Então acho que estou disposto a te ajudar.
Pra ser sincero as vezes eu também não tenho alguém com quem falar sobre certos assuntos, me encontro sozinho muitas vezes por causa disso... Talvez nós possamos nos ajudar? Ou eu estar esperando isso é algo clichê demais? Daquelas situações que só acontecem nos livros? Desculpe se é isso o que parece... É que eu costumo ler muito, e meio que esse mundo fantasioso fica na minha cabeça e isso me faz esperar que algo que eu tenha lido se transforme em realidade na minha frente em algum momento da vida sabe... E duas pessoas que mal se conhecem ajudando um ao outro em seus assuntos pessoais através de cartas no século 21 é digno de um romance bem brega, "com uma pitada de tragédia".
Eu também costumo escrever da forma como falo, talvez isso seja bom, não acha? Diminui a possibilidade de ser um diálogo formal demais... Pessoas formais são meio chatas as vezes.
Cidades de Papel? Está falando do livro que mais me fez rir quando foi lançado assim que terminei o colegial? Na verdade acho que todos os livros do Green me fazem rir, e esses são os meus livros favoritos. Ter algo que te faça rir é muito melhor do que algo que te faça chorar, assim como algo que te ajude seja muito melhor do que algo que só te afunde ainda mais na lama.
Enfim... Eu só estou falando sobre tudo isso como uma forma de você poder "confiar" em mim assim que receber essa carta. Essa resposta. Se quiser continuar a mandar mais alguma carta para mim, saiba que sempre haverá uma resposta, mas se não quiser, de qualquer forma haverá alguém que leia e se importe. E esse alguém pode até não se chamar Quentin Jacobsen, mas será se alguém chamado Jk possa servir?
Com amor, Jk.
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Alô alô ser humano que talvez chegue ao final desse capítulo e esteja lendo mais uma nota sem sal dessa autora que não sabe o que falar direito numa nota de fanfic.
Enfim, essa é a primeira cartinha do nosso Jeongguk! Aos poucos vamos poder conhecer mais desse brotinho também e dos outros que ainda serão desenvolvidos na história. Se tiver gostado desse capítulo, interaja comigo! Juro que não mordo kkkkk, mas de verdade, qualquer demonstração de que está gostando da história, seja com um favorito ou comentário, vai me deixar muito feliz.
É isso, até a próxima cartinha <3

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dear friend; taekook.
Novela Juvenil[EM ANDAMENTO] O que você faria se, sem mais nem menos, cartas de um desconhecido começassem a aparecer na sua caixinha do correio? Iria se sentir dentro de As vantagens de Ser Invisível ou em algum romance clichê escrito por John Green? Bom, Taehy...