🥇 1° Em #ginásio!!
Após receberem estranhos sinais premonitórios de suas próprias mortes, um inesperado acidente de carro irá alterar drasticamente o curso das vidas de Esther, Beatriz e Victor. Esses eventos os levarão a refletir profundamente sob...
William dirigia a sua bros pela avenida que levava até o centro da cidade. Beatriz seguia atrás, segurando em sua barriga. Ela se sentia livre ao sentir o vento bater em seu corpo e balançar os seus cabelos. Erguia os braços para sentir o vento frio passar pelo seu corpo. Era a boa sensação de viver o pouco tempo que ainda tinha.
Era um dia, após a realização do feitiço de Nete. Beatriz ainda não sentia nada de diferente, e como não poderia esperar o tempo acabar, resolveu passar um dia curtindo junto com William.
Naquele momento, estava se dirigindo até o centro da cidade, passaria em alguns bares onde podia beber e conversar com seu novo parceiro, ou, namorado por um dia.
- Eu nunca fiquei tão feliz de conhecer alguém. – disse Beatriz.
- Obrigado, mas é você que tem uma vibe diferente. – elogiou William.
- Você é mesmo como a Esther disse: um fofo! – afirmou Beatriz.
William parava a moto onde se encontrava o bar. Era um dos mais famosos da cidade. Ao entrarem, foram pedindo duas cervejas.
- Obrigado por estar compartilhando esse momento comigo. – agradeceu Beatriz.
- Não há de quê. – falou William. – Então, como você se sente? – perguntou.
- Eu estou preparada para o que vier, sabe? Eu me senti culpada por muito tempo, por tudo que aconteceu. Eu que incentivei Esther e o Victor a beberem e a se drogarem, no dia do acidente. Em parte, a culpa é toda minha. – revelou Beatriz, enquanto virava um copo de cerveja.
- Você não sabia o que iria acontecer. – retrucou William.
- Ninguém sabia. Ninguém nunca sabe quando vai morrer. Se soubessem, todos iriam evitar, porque é muito ruim essa sensação. – comentou Beatriz, enquanto levava as mãos ao peito.
- Que sensação? – perguntou William.
- A sensação de saber que seu tempo já acabou há muito antes. Estamos aqui só cumprindo hora extra. – explicou Beatriz.
- Nem posso imaginar como você se sente.
- Agora eu estou bem melhor. Já cumprimos com nossa tarefa, agora é colher os frutos. Eu acho que errei quando achei que, de algum modo, precisava ter alguém em minha vida. A droga me serviu como esse alguém e mesmo depois da morte, continuei achando isso. Mas não foi bem assim, a minha vida é ditada pelas minhas próprias ações. – disse Beatriz, enquanto virava mais uma vez o copo de cerveja.
- Pelo menos você entendeu que o sentido da vida vai muito além de relacionamentos, transar ou uma noite de curtição. – falou William.
- Eu entendi sim. O sentido de se viver é sempre lembrar que apenas se vive uma vez. – argumentou Beatriz, levantando o copo para brindar com William.
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