RESUMO:
Serena Smith tentava a todo custo manter a sua alma livre das marcas e feridas da sua vida fodida. Ela tinha uma única razão para viver, o que ela não sabia, era que essa razão seria tirada da sua vida de uma forma brutal por um homem de san...
Estou de voltaaa !! Fiquem bem atentos aos planos da nossa Fénix...
Galerinha se tiver bastante comentário nesse capítulo eu libero o capítulo 11 amanhã cedinho para vocês🤗🤗 Espero que gostem!!
capitulo dedicado a duas queridíssimas leitoras @gabrielliebexter e @kelynsantos
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Já era noite quando decidi tomar um banho relaxante de banheira para tentar acalmar os meus ânimos em relação ao caso do Maxell. Me arrasto até o meu quarto provisório da mansão e começo a me despir. Era frustrante descobrir que o desgraçado estava morto, sendo que eu tinha planejado algo grandioso para a sua morte.
Já completamente nua sigo em direção a grande banheira de mármore branca e giro o registro ligando a torneira de água morna. Observo o ambiente ao meu redor enquanto a água enche a banheira, foram inúmeras as vezes que eu tentei tirar a minha vida e todas elas foram em banheiros.
O ambiente cheio de umidade foi o meu refúgio durante anos, o box era o lugar onde eu tentava manter a minha alma e mente limpa. Eu chegava tão destruída, tão despedaçada que não enxergava outra saída senão a morte. O meu subconsciente gritava por descanso e eu só conseguia esse repouso quando me cortava. A minha mente ia se apagando aos poucos, afastando lentamente todos os meus tormentos e quando ela alcançava a escuridão completa eu finalmente conseguia ter um pouco de paz.
O meu caos se iniciou quando o Will invadiu o meu quarto pela primeira vez, foi exatamente ali que ele roubou a minha alma. Quando ele me violou pela primeira vez a minha alma se perdeu junto com o final daquele ato asqueroso. Enquanto eu passava por toda aquela situação sórdida, o homem que se dizia meu pai assistia todo o meu sofrimento e em vez de me acudir ele optava por ignorar por completo as minhas súplicas.
Aquele miserável era cúmplice do desgraçado do Will, juntamente com minha mãe. Os dois davam passagem para aquele desgraçado me usar de todas as formas possíveis e inimagináveis. Eu nunca consegui entender que tipo de natureza doentia a minha família possuía, por que não é possível que o amor de uma mãe ao ver uma filha sendo abusada daquela maneira não falasse mais alto que o medo que ela sentia do desgraçado que ela chamava de marido. Ela também estava bem longe de ser inocente.
Eu nem precisava fazer muito esforço para lembrar das incontáveis vezes que eu gritei pedindo socorro, quando eu berrei implorando por ajuda e ninguém nunca apareceu para me acudir. Foram anos sendo abusada, vendo a minha inocência de criança se esvaindo com os anos.
No dia seguinte ambos me olhavam estranho, com cara de pena e isso só confirmava as minhas suspeitas. Eles sabiam de tudo e faziam questão de ignorar a minha dor. Eu mendigava por ajuda, por alguém que aparecesse e me defendesse daquele homem imundo, mas todas as malditas vezes eu fui ignorada e sentenciada a passar por todas aquelas situações nojentas.
