RESUMO:
Serena Smith tentava a todo custo manter a sua alma livre das marcas e feridas da sua vida fodida. Ela tinha uma única razão para viver, o que ela não sabia, era que essa razão seria tirada da sua vida de uma forma brutal por um homem de san...
Mais um capítulo quentíssimo para vocês lerem! Tem informações importantes nesse, hein! leiam com atenção e captem as dicas e pistas. 🕵🏻♂️🕵🏻♂️
✔️Vão ser 7 capítulos diários hoje é o 02 de 07✔️
Giovanni novamente dominando a nossa maratona e mostrando o seu lado da história!!
Esse capítulo tá cheinho de pegadas do nosso desconhecido! Será que o Giovanni vai descobrir a identidade dele, antes da fénix?
Espero que gostem!!!
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Devon! Eu nunca ouvi falar de nenhum inimigo da Camorra com esse codinome! Geralmente, os membros da máfia não costumavam se esconder no conforto do anonimato, e isso, era um sinal de covardia. O único infeliz que gostava de se esgueirar e rastejar nas sombras, era o desgraçado das penas negras! As pessoas costumam abrir a boca e falar informações sigilosas quando sentem uma dor alucinante, mas essa em especial, me fazia duvidar da sinceridade do prisioneiro a minha frente.
– Devon... – Repito o nome desconhecido, associando-o a alguns dos meus possíveis inimigos. – E o que esse tal Devon quer em meu território?
– Isso eu não sei... – Ele responde rapidamente e por um breve instante, eu duvido das suas respostas. – Eu ju...ro que não sei...
– Clay... Clay... eu não sou um homem muito paciente! – Respondo com frieza e para lembrá-lo de onde ele estava, eu forço um pouco mais a alavanca, forçando escapar dos seus lábios mais alguns grunhidos engasgados. – Você é um deles? Você é um dos soldados do desgraçado das penas negras?
Eu sei quando um homem está mentindo, eu sei analisar as reações corporais do ser humano, e sei também, que esse homem não estava mentindo. Mas, existia algo que ele sabia... algo que ele ainda estava escondendo de mim. Olho para a perna do homem e analiso a tonalidade da sua pele. O seu membro já dava sinais claros que não estava suportando a pressão do equipamento industrial, os dentes metálicos já estavam totalmente cravados em sua carne e a cor da sua pele já estava avermelhada pela falta de circulação.
– Se eu te aju...dar, o que eu ganho? – Ele responde e por suas expressões faciais, eu sabia que a dor em sua perna estava alucinante. – O que eu ganho?
– No mínimo, a sua perna! – Falo, soltando a barra metálica por um breve momento. – E, no máximo, a sua vida! O que me diz, Clay?
– Ah... eu vou morrer de todo jeito. – Ele responde sem emoção alguma, já imaginando o seu destino inevitável. – Por que eu te falaria?
Sorrio com a sua resposta sensata e cheia de coragem. Realmente, ele era um homem com atitude e a sua audácia desafiadora atiçava todos os meus demônios mais obscuros. Nem todos os prisioneiros reagiam dessa forma, eu odiava homens que apelavam para o meu lado sensível, e esse aqui, bem a minha frente, era atrevido o suficiente para desafiar o seu carrasco.
