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deixa o bill em paz

Um mês havia se passado depois de todos aqueles acontecimentos. A situação dos sete amigos entre si havia melhorado, eles estavam mais próximos, se viam quase todos os dias. Ben, Mike, Bev e Eddie começaram a ser os responsáveis pela reunião do grupo, Bill e Stan estavam como carne e osso, não se desgrudavam, a coisa mais adorável que alguém possa imaginar, por mais que o moreno ainda morresse de vergonha quando Stan o elogiava.

Richie continuava o mesmo, é claro. Só que agora tinha mais pessoas pra contar suas piadas, fazer suas cantadas e às vezes, mas só às vezes, ser um pouco inconveniente.

— Tia, é sábado, eu sei que a senhora tá ai... — Richie bateu na porta mais uma vez, fazendo os cinco amigos atrás de si gargalhar. — Richard, querido, você está batendo na porta a quanto tempo? Me desculpe, estava cuidando do bolo... — Disse, correndo pra abrir a porta e vendo os outros amigos de Stanley sair de trás do rapaz.

— A senhora tá fazendo bolo as... — Checou seu relógio de pulso. — Oito da manhã?

— Claro que sim, imaginei que viriam, é pro café da manhã. Acordem o Stanley, já tentei de tudo... ele está um porre hoje. — Falou suspirando, e Richie riu entrando na casa, sendo seguido pelos outros. Era como uma rotina pra todos ali, iriam pra casa do Stanley ou de Richie, passavam a tarde e pela noite Bill deixava todo mundo em suas casas... bom, ninguém tinha culpa se a casa de Bill era caminho pra casa de todos os outros.

— Quem vai acordar a fera? — Bev brincou. — Isso me parece um trabalho para Bill Denbrough. — Richie se jogou no sofá, e os outros amigos riram, se espalhando pela sala, enquanto os pais de Stanley preparavam juntos o café da manhã para toda a criançada.

Bill riu. — P-por que pra mim?

— Isso é meio óbvio, até eu sei... por que você é a única pessoa daqui que ele não socaria até descer as escadas rolando pro ter acordado ele as oito, num sábado. — Mike riu, acompanhado de todos os outros, e Bill revirou os olhos. — Forças, soldado! — Ben levantou o punho como se o apoiasse, e o garoto deu o dedo do meio pra ele.

— Ok... v-vocês colocam ele como um g-grande monstro de manhã. — Disse, caminhando até as escadas. — Ele só é adorável com você, Bill... eu possi comprovar isso sendo amiga dele a muito tempo e tendo que acordar ele por que o Richie se cagava de medo.

Todos riram e o garoto mostrou a lingua pra ela, e assim eles começaram uma guerra de caretas. Bill aproveitou pra subir, e bater na porta do quarto de Stan de leve, abrindo em seguida, vendo o rapaz encolhido no meio da cama, dormindo de forma serena e calma. Fofo, ele pensou.

Entrou no quarto, fechando a porta devagar atrás de si, e se aproximando da cama do dono do quarto. Respirou fundo, e passou a mão nos cachos desajeitados e sem forma do rapaz. — Stan? — Sussurrou, continuando o carinho, se sentando na parte livre da cama, de uma forma que ainda conseguisse olhar seu rosto calmo.

— Stanny... — Insistiu, vendo o rapaz resmungar. — Vamos, Stan... ac-corda... — Sussurrou, e Uris suspirou abrindo os olhos, vendo Bill com um sorriso de lado o encarando.

— Bom dia? — Falou, rouco, o que arrepiou todos os pelos do corpo de Bill. — Bom dia, pequeno Stanny.

Stan sorriu, puxando o corpo de Bill, para que ele se deitasse ali com ele. E foi o que ele fez, se ajeitando, de frente pra Stan, enquanto o rapaz aconchegava no peito do mesmo. — Tá tudo bem?? Só você tá aqui?

— Sim, est-tá tudo bem... e não, t-todos estão te esp-perando pro café lá em b-baixo.

Stan resmungou, mas parou assim que sentiu a mão do moreno em seus cabelos, acariciando de forma reconfortante. — A gente pode ficar mais um pouquinho aqui só abraçadinho? — Ele implorou, e Bill riu, fazendo com que Stan sentisse a vibração de sua risada, pois estava contra seu peito. Sorriu sincero, tudo que Bill fazia, Stan sentia que estava completo pela milésima vez.