𝐈 𝐖𝐈𝐋𝐋 𝐑𝐄𝐓𝐔𝐑𝐍 ⁞ 𝐵𝑟𝑖𝑎𝑛 𝑂'𝑐𝑜𝑛𝑛𝑒𝑟

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CAPÍTULO UM
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AS LAGRIMAS SALGADAS desciam livremente das bochechas de Alyssa Smyth naquele momento, ela estava no pronto socorro fazia dois dias e nada de Ben acordar. A loira andava para lá e para cá na sala de espera, observando as enfermeiras de jalecos brancos passarem toda hora, mas sem nenhuma noticia positiva.

A mulher perguntava-se mentalmente onde falhará, no começo fora bem difícil ser mãe solteira, mas com o tempo ela fou se acustumado e se saiu muito bem com a ajuda de sua tia e de seu tio. Pelo visto ela não tinha se saido tão bem assim, já que Ben estava em um quarto do hospital de Los Angeles há dois dias.

Ela mordeu a ponta do suéter amarelo tentando sufocar o soluço que subirá até sua garganta, estava tão desesperada que não sabia mais oque fazer. Ela buscou refúgio em suas lagrimas, eram as únicas coisas que ainda podia fazer sem desesperar-se de vez e enlouquecer.

De todas as coisas que poderiam causar danos ao filho, ser espancado por um garoto três anos mais velho que ele não era uma das razões pelas quais Alyssa imaginará. Talvez se ela não estivesse ciente de que monstros e fantasmas realmente existiam, que iam além dos que estavam dentro do armário dele e de baixo da cama.

Ben sempre foi muito bom em atrair confusões para si, e para um garoto de sete anos ele era demasiado corajoso para sua idade, nunca negava uma boa briga.

Parecia dias que ela estava sentada na sala de espera, preocupada com o filho. Os ferimentos infligidos a ele foram horríveis e ainda difíceis de processar. Antes de Ben ser submetido à cirurgia, o cirurgião Marcel, havia solicitado seu tipo sanguíneo. Com tudo acontecendo no mundo, além de Ben ter um tipo raro, AB negativo, havia a preocupação de que o hospital não tinha o estoque de sangue suficiente.

Oque ela iria fazer? Ela esfregou as mãos no rosto agoniada, não sabia oque pensar e oque fazer para resolver esse problema. Ela fungou, tentando engolir as lágrimas, sabendo que entrar em pânico não a levaria a lugar nenhum.

Ela observou de longe Madalena, sua tia, vir em sua direção carregando três copos de café expresso e logo tentou afastar as lágrimas do rosto, mesmo sabendo que ele estaria inchado e vermelho. A mais velha chegou até a si, com um sorriso compreensível e lhe entregou o café, que ela negou rapidamente.

— Tome, você precisa colocar alguma coisa no estômago. - ela insistiu, empurrando o copo em seu peito.

Era verdade, a qualquer momento ela poderia cair dura no chão por falta de alimento, já que não comerá nada desde de que seu bebê fora internado.

— Não sei onde eu errei tia. - ela murmurou baixinho, apertando o café sobre as mãos, não se importando com a quentura que vinha de dentro do copo.