Broken heart

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VOLTEII

Não queria deixar vocês enlouquecendo com o final do capítulo anterior.

A fanfic está no finalzinho e eu não estou sabendo lidar com isso. :(


Laura Jackson Point Of View.

Acordei cedo e mesmo querendo dormir por mais algumas horas sabia que tinha coisas importantes para resolver. A investigação sobre Holly ainda me atormentava e agora que sentia está tão próxima de saber tudo, não poderia fraquejar. E principalmente deveria ser rápida. Não sabia com o que estava lidando.

Observar Camille dormir, pra mim era uma das coisas mais lindas do mundo. Ela parecia tão tranquila e relaxada que fui bastante silenciosa no quarto ao sair para não acordá-la ou teria que lidar com mais bombardeios de perguntas. Não queria discutir aquela manhã, estava tudo tão bem que faria o possível para não estragar isso.

Fechei a porta do quarto com cuidado ou qualquer barulho mesmo que mínimo, acordaria ela. Quando me virei, me surpreendi ao ver Becca de pé no meio do corredor, ela estava com um dos seus conjuntos de pijama e tinha seus cabelos bagunçados, denunciando que a mesma acabará de acordar.

- Acordou tão cedo meu amor.

Fui até ela pegando minha bebê no colo, mesmo ela não gostando muito daquilo, sempre dizia que estava grande para pegá-la no colo, eu tentava ignorar, ainda era difícil saber que minha filha estava crescendo e daqui alguns anos seria uma adolescente.

- Estou com fome. - Murmurou abraçando meu pescoço enquanto eu caminhava até a sala. A sentei no sofá e avisei que iria preparar seu lanche.

Deixei Becca comendo seu sucrilhos no sofá e sai de casa, mandei uma mensagem para Keana, avisando que a encontraria no mesmo lugar de costume, uma lanchonete a dois quarteirões da delegacia onde a morena trabalhava. Durante os dias que passei longe, sempre mantive contato com a policial e me esforçava bastante para Camille não desconfiar ou seria em vão todo o esforço que tive sobre a investigação.

No mesmo dia que sai de Los Angeles, Keana me ligou avisando que conseguiu o retrato falado da suposta enfermeira. No dia seguinte, Keana seguiu o endereço da mulher nomeada como Jenna Miller, bom, ao menos era. Minha frustação foi ao saber que a enfermeira foi assassinada no mesmo dia em que Keana acabava de chegar a prisão feminina de New Jersey, onde Jenna era prisioneira á mais de cinco anos. Seja quem for, sabia que estávamos a procura e continuava a encobrir seus rastros. E ao que parece, Jenna era a única testemunha fundamental para desvendar todo esse mistério.

Assim que abri a porta de vidro da lanchonete, vi Keana em uma mesa mais a fundo do estabelecimento que não estava tão movimentado. Caminhei até ela e sentei a sua frente. Percebi que na mesa estava uma xícara de café e bem a sua frente alguns papéis.

- Bom dia. - Falei enquanto repousava minhas mãos sobre a mesa. Keana retirou seus óculos escuros e os colocou sobre a mesa. Seu rosto estava péssimo, sua olheiras bem visíveis e seu olhar demonstrava o quão cansada estava. Pelas as diversas ligações e resumo do caso, Keana estava investigando a fundo sobre isso e talvez não estivesse dormido bem esses dias se é que dormiu. - Cara, você está péssima. - disse em um riso e a mesma rolou os olhos antes de sorrir

- Bom dia, Já você me parece ótima! - Brincou se referindo a minha viagem recente á Nova Zelândia. Que inclusive, foi a melhor viagem que já fiz na minha vida. Confesso que quase me convenci de morar naquele país. - Vamos ao que importa, quando cheguei na delegacia tive a surpresa da morte de Jenna...consegui com uma colega, o atestado de óbito. - Arrastou o papel em minha direção e o peguei. No registro, mostrava detalhadamente as causas da morte. - Traumatismo Abdominal, ela foi abordada por um homem com distúrbios mentais, os dois estavam na psiquiatria da prisão. As câmeras mostraram o momento exato em que o homem tira do bolso um bisturi e a golpeia diversas vezes no estômago. - Keana me mostra algumas fotos que provavelmente a perícia tenha entregado essas coisas a ela. - Tenho algumas observações...primeira, seja quem for, tenho que admitir, é muito inteligente. - Senti um calafrio no corpo todo, era como estivéssemos prestes a desvendar uma coisa terrível.

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