Destined Souls

In the middle of the night

Laura Jackson Point Of View.

A

pós levar Becca ao seu quarto com muito cuidado para não acordá-la se é que era possível já que minha filha me parecia está em seu melhor sono. Lhe entreguei a sua cama e deixei um singelo beijo em sua testa antes de  voltar para a sala. Teria que terminar o que comecei, isso é, se a mulher que deixei para trás não estivesse fugido na primeira oportunidade. Avistei Camille de pé próximo ao sofá, isso de fato me fez ter a certeza de que ela queria tanto quanto eu.

— Ela não acordou… — Me aproximei da mulher, envolvendo os meus braços em sua cintura, estávamos tão perto que novamente senti o seu perfume quando encostei meus lábios em seu pescoço, poderia sentir o ponto forte de aroma doce naquela região.

— Olha se quiser ir para casa… está tu… — Camille não me deixou continuar a frase. Foi rápida ao unir nossos lábios mais uma vez, confesso que estava desejando mais-que-tudo que ela fizesse isso.

Sua língua quente se movimentava com maestria junto a minha, era incrível a sincronia em que nos encontrávamos, o beijo parecia ter um encaixe perfeito e eu não pretendia tampouco acabar com aquele contato, me sentia totalmente entregue a morena, como uma viciada em que tudo que mais almejava era a droga do seu beijo. Puxei sua cintura obrigando ela a unir nossos corpos mais ainda, precisava disso, precisava de Camille aquela noite. Por impulso, subiu em meu colo, suas pernas se entrelaçaram em minha cintura e o choque dos nossos corpos tão próximos me fez arfar, eu tinha ela agora em meus braços e enquanto nos beijávamos, a levei para o meu quarto em passos desastrosos. O cômodo estava escuro e nem ousei ligar a luz, pois não precisaríamos. A importância em apenas tocá-la, a necessidade de sentir. O corpo de Camille colidiu com o colchão da cama e com uma rapidez eu me acomodei entre suas pernas, mesmo ambas com roupas eu podia senti-la totalmente quente e molhada quando minha coxa entrou em contato com o seu sexo coberto com pequeno tecido de sua calcinha, suas pernas estavam expostas devido à saia do vestido que subiu até altura de sua cintura, fiz questão de pressionar minha coxa contra a sua boceta enquanto minha língua deslizava na região do seu pescoço que por fim chupei sua epiderme, aquilo a fez  soltar um gemido e arranhar minhas costas. Estávamos totalmente rendidas ao desejo que nos consumia. Com delicadeza a ajudei se livrar de seu vestido, joguei a peça de roupa em qualquer lugar do quarto e me permiti observar o seu corpo, a morena estava deitada apenas com uma calcinha de renda vermelha, a mesma não usava sutiã e com a penumbra da noite vi seus seios rosados e empinados fazendo com que automaticamente  minha boca formigasse por querer abocanhar eles.

Voltei a aproximar nossos corpos e logo ela puxou meu pescoço para novamente unir seus lábios aos meus em urgência.  Estávamos quente, diria fervendo. Totalmente guiadas a onda de prazer entre nós. A intensidade em que nos beijávamos era tanta que podia sentir meus lábios doerem, não havia mais racionalidade ali, apenas um desejo insano que tardará em acabar. Chupava a pele do seu pescoço tão forte que julgaria ficar marcas ali, mas no momento estava pouco me importando com as consequências. Movi minha língua em direção a um dos seus mamilos rígidos, eram rosados e tão bonitos, Abocanhei com vontade,  deslizando em círculos no seu mamilo. Camille arfou ao sentir minha língua quente em contato com sua pele mais sensível.

— Eu quero logo você… Laura — Seus olhos estavam fechados com força e seus dentes mordiam os próprios lábios em uma tentativa falha de reprimir seus gemidos. Mas o que mais queria, é ouvir o som de sua voz em gemidos manhosos.

Camille se encontrava totalmente entregue a mim, pensei no momento em que retirei a sua calcinha vermelha. Mordi o lábio inferior com força ao perceber que o tecido estava úmido, o joguei e aproximei minha mão na entrada de sua boceta lisinha. Ao sentir meu toque, Camille abriu mais as suas pernas para que eu pudesse ter um melhor espaço, me atentei a isso. Lentamente introduzi meu indicador e o mediano em seu clitóris, o seu sexo úmido me fez ter facilidade ao deslizar meu dedo em seu clitóris. Queria estimular ele, Camille chegaria em seu primeiro  orgasmo da noite logo logo, ao julgar seu estado tão vulnerável e profundamente excitado.