Capítulo 15

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Enquanto nos beijamos, todas as dúvidas vão embora, e em minha mente e em meu corpo está apenas Peter Kavinsky.

Ele me reposiciona em seu colo, de frente para ele, sem interromper o beijo. Meus dedos se entrelaçam em seus cabelos, enquanto suas mãos estão firmes em minhas costas. Ele morde meu lábio inferior, do jeito que faz quando quer me provocar, e então passa a beijar o meu pescoço.

Eu o ajudo a tirar o casaco e depois a sua camisa. Peter olha para mim e vejo um fogo em seus olhos. Ele põe as mãos por dentro da minha blusa de tricô e eu levanto os braços, para que ele tire a peça de roupa de uma vez por todas. Com cuidado ele tira a minha blusa e depois me observa.

Fico aliviada por ter escolhido uma lingerie preta. Eram peças simples, mas novas e bonitas. Ele entrelaça seus dedos em meus cabelos, e volta a me beijar. A outra mão acaricia as minhas costas, até se deter no fecho do sutiã. Mas nesse momento ele para.

- Não devíamos... não devíamos trancar a porta? – ele pergunta, sua voz é sussurrada. Ele fala próximo ao meu ouvido, o que me deixa arrepiada.

- Não tem ninguém em casa. – eu respondo.

Ele olha para mim, com o sorriso mais charmoso que um garoto poderia ter, e me beija.

- É verdade! O acampamento, não é?! – ele diz, mostrando que está familiarizado com a rotina da minha família.

Depois ele abre o fecho do sutiã. A peça ainda está em meu corpo, então lentamente ele desliza as alças pelos meus braços até retirá-la completamente. Respiro fundo, sentindo um milhão de borboletas em meu estomago.

Ele então afasta os meus cabelos dos ombros e me observa. Sinto minhas bochechas corarem. Então devagar ele beija o meu colo, descendo seus beijos até um dos meus seios, depois para o outro.

Sinto uma onda de excitação com seu toque, e arqueio a minha coluna para trás.

Após alguns segundos, em um movimento sutil ele me deita sobre a cama e depois retira a minha saia, mas novamente ele para.

- Você tem certeza disso, não tem, Covey? – ele pergunta, sua voz um pouco hesitante.

Meu corpo está em chamas por aquele garoto.

- Peter Kavinsky, se você perguntar isto mais uma vez eu vou pensar que você não quer fazer amor comigo!

Minha voz soa irritada, pois era assim que eu estava, por ele ter parado o que havia iniciado.

Ele sorri, parecendo satisfeito, e projeta o seu corpo sobre o meu. Nos beijamos novamente, e a sensação de sentir nossos corpos seminus se tocando é indescritível. De repente ele para mais uma vez.

- Droga, Covey! Eu não tenho camisinha. – ele fala com a expressão irritada e se senta.

Eu me apoio nos antebraços, me sentindo frustrada pela nova interrupção.

- Um garoto da sua idade não pode sair por aí sem camisinha! – eu reclamo.

Este não era o melhor momento para pensar no meu pai, mas me lembrei de todas as lições que ele nos passara na adolescência. Mas Peter não tinha um pai presente, tinha?!

- Já faz muito tempo que não preciso usar uma, tá legal? E eu não sabia que você iria estar aqui na cidade... – ele responde.

- Minha bolsa.

- O quê?

- Minha bolsa, Peter. Pegue a minha bolsa.

Ele procura no escuro e encontra a minha bolsa caída no chão. A pega e a estende para mim. Eu me sento na cama, enquanto tiro da bolsa uma caixa com várias camisinhas. Não havia me esquecido de levá-las, pois faziam parte de um kit que meu pai havia me dado para usar em ocasiões como esta. Eu havia levado o kit para a Semana da Praia, mas ele havia voltado intacto.

Toda sua, Lara JeanOnde histórias criam vida. Descubra agora