Capítulo 28

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Estou sentada no colo de Peter e estamos nos beijando, um de frente para o outro. Sou eu quem beija o seu pescoço, enquanto começo a desabotoar os botões da sua camisa. Sinto o seu sorriso em meu ouvido.

- Eu também estava com saudade. – ele sussurra.

Jogo sua camisa no chão e ele desabotoa a minha jardineira. Fico de pé ao lado da cama. Ele se aproxima, encostando os pés no chão, e me coloca entre as suas pernas, enquanto retira a jardineira e depois a minha camiseta. Então ele me puxa em seus braços e me deita sobre a cama, enquanto estamos nos beijando. Ele se afasta e retira a calça, junto com a cueca, e depois retira a minha calcinha e o meu sutiã.

Agora estamos completamente nus e abraçados, nossos corpos enroscados enquanto nos beijamos.

Eu me deito sobre ele, porque sei que ele gosta desta maneira. Ele dá um meio sorriso surpreendido, quando estou sentada me posicionando. E então eu o introduzo dentro de mim.

- Ah... a camisinha, Covey... - ele diz alarmado, depois solta um gemido pela garganta.

- Não precisa, esqueceu? – eu respondo.

Ele então joga a cabeça para trás, como se estivesse se controlando até aquele momento.

Eu começo a me movimentar sobre ele, sentindo aquela conexão completa entre os nossos corpos, o que torna tudo muito mais prazeroso. Sinto quando ele chega ao seu ápice e se derrama dentro de mim, e então eu chego também.

Nos abraçamos ofegantes, deitados de conchinha sobre a cama.

- Uau! – ele diz.

- Assim é muito...

- Muito melhor! – ele completa.

E então estamos sorrindo, ainda abraçados. Nem parecia que faziam dias que brigávamos em praticamente todas as ligações.

Eu me viro de frente para ele e o olho nos olhos.

- O que foi, Covey? – ele pergunta, enquanto alisa os meus cabelos para trás.

- Eu não gostei daquilo que você disse.... que eu não me importava...

Ele me puxa para um abraço.

- Desculpe. Eu fui um idiota!

Eu me afasto e olho fundo nos seus olhos.

- Eu sinto falta de você todos os dias, Peter. Mas o que eu posso fazer? Ficar trancada no quarto chorando?

- Eu sei, eu sei.

Ficamos mais alguns segundos em silencio, enquanto ele me vira novamente para ficarmos de conchinha. Percebo que ele realmente amava ficar naquela posição após o sexo.

- Você ainda pensa... em pedir transferência? – ele pergunta.

- Claro que eu penso. Mas ainda tenho um ano para estudar aqui, no mínimo. Mesmo se eu pedir transferência, eu tenho que participar das atividades da universidade.

- Eu sei, Covey. Não fique chateada comigo!

- Não estou chateada, é só que... para você é muito fácil.

- Ei! – ele reclama. – Não diga isso! Para mim é difícil também...

- Mas não é você quem tem que decidir nada! Não precisa abrir mão de nada!

- Eu abriria mão se fosse preciso...

Ele diz aquilo, mas não respondo, por que sei que ele faria isso. Sua mãe havia pedido o fim do nosso namoro justamente por isso, por que ele pensava em abrir mão da sua bolsa de estudos como atleta para se transferir para a UNC.

Toda sua, Lara JeanOnde histórias criam vida. Descubra agora