Capítulo 27- Missão quase impossível parte 5

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As meninas tomam banho, apesar do choque, ninguém estava disposta a contrariar uma pessoa que estava em posse de seus dispositivos.

_ Perceberam que eles não devolveram nossos documentos? Eu devia ter desconfiado quando pediram nossas identidades para preencher um formulário antes de entrarmos no veículo. _ Lamentou, Jamily, enquanto terminava de se arrumar.

Cada uma lembrou de um ato suspeito a qual, se tivessem prestado atenção, poderia ter evitado a consequência de estarem naquele lugar. Mas, já era tarde demais para questionar suas ações, agora todas caminhavam por um longo corredor.

_Bom dia, meninas, eu chamei vocês aqui pois preciso ditar algumas regras e prepara- las para o que vão enfrentar hoje à noite.

Carolina respirou fundo, recuperando o fôlego e continuou

_A regra mais importante é: sempre agrade o cliente, ele sempre terá razão. Segunda regra, não menos importante: façam eles gastar o máximo que conseguirem, os clientes geralmente pagam bebidas e chegam a comprar garrafas de vinho mais caro quando gostam de alguém.

Enquanto Carolina Hudson continuava seu discurso sobre as regras a serem seguidas, Jenny segura a vontade de desferir golpes nela.

Felizmente Jenny não era a única indignada que se segurava, Elizabeth tentava distrair a mente procurando algo que prendesse sua atenção enquanto uma raiva queria toma- lá.

_... Ah, eu acabei não perguntando algo, mas agora não fará tanta diferença. De qualquer forma fiquei curiosa em saber: alguém aqui é comprometida? _Ninguém levantou a mão.

Carolina não pareceu satisfeita pois achava impossível todas elas estarem solteiras. Soltando um suspiro de irritação, decidiu amenizar o clima tenso.

_É só uma pergunta, preciso que me respondam pois deixarei se comunicarem com eles por um instante.

Mesmo esperançosas, elas ainda não cederam, estavam desacreditadas e amedrontadas de fazer algo que poderia pôr em risco a vida de alguém que elas amavam.

_Tudo bem, já que ninguém vai falar, vou perguntar uma por uma. Você _ apontou para Jenny. _ Tem alguém?

_Não_ Jenny respondeu, sincera e prontamente.

Ela não tinha por que mentir, afinal não estava mais noiva. Enquanto Carolina questiona as outras garotas, seus pensamentos vão de encontro ao melhor cozinheiro que ela já conheceu.

"_ O que está fazendo? _Jenny perguntou assim que pôs os pés na casa de seu namorado.

Ela sorriu com a imagem de Frederic, ou Fred, como costumava chamá-lo, na cozinha com um avental amarrado em si, um sorriso que não saía de sua boca enquanto cantarolava uma canção que ela não conseguiu decifrar.

_ É surpresa! Se não conseguir decifrar pelo aroma, terá que esperar até que o jantar seja servido.

Jenny, sempre curiosa, aproximou - se com a desculpa de dar-lhe um beijo, que foi logo retribuído, mas ao se afastar de Fred seu olhar foi direto na panela, que estava tampada, graças ao seu namorado.

_ Achou mesmo que eu não sabia de suas intenções? Eu te conheço tanto, Jenny, parece que passamos a vida toda vivendo juntos e olha que estou só no começo de toda uma vida ao seu lado.

Jenny riu com o comentário inicial de Fred, mas seu olhar brilhou com as lágrimas se formando, ele tinha esse efeito sobre ela.

Após algum tempo tentando convence - lo a contar sobre a refeição misteriosa, Jenny foi convidada a se retirar da cozinha e orientada a lavar as mãos pois o jantar logo seria servido.

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