Amor,
Quando sua boca sussurra as três palavras divinas enquanto nossos corpos nus dançam, é eterno sentimento que se funde a uma mistura aloprada dada sem nome na certidão porque se recusa a ser criação.
Porque eu me transformo todos os dias ao seu beijo e ao seu toque. Porque essa eletricidade me deixa estático e luto comigo mesmo por ser tão manipulável ao seu lado.
É a razão dos meus pensamentos mais puros e dos mais vulgares. Possuo minhas exclamações e vírgulas, Helen, mas não me tenho tanto quando você me tem, dona de todo e qualquer fuzuê meu.
É mais uma vez que te conto sobre meus sonhos e fantasias enquanto canta em meu pescoço e me faz viajar à Plutão.
Um verso tão simplório suplica seu nome e suas cores, fazendo questão de se transformar em carta e, logo, em melodia.
Sejamos de nós,
Pedro
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este foi a união de várias expressões de várias outras cartas já escritas, para outra, entre Pedro e Helen
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Com amor, todo alguém
PoetryUm livro com cartas declarativas sobre si mesmo para todo alguém, poesías inusitadas sobre sonhos e fantasias e textos em prosa variados. Todos de e para pessoas ficcionais - ou não. [Antologia Poética]