O barroco encontra os tons pastéis e se conversam pelas sílabas. É essa necessidade de chiaroscuro que também pede amarelo e azul, mas que nega o verde. O pintor se confessa ao lápis que rabisca em protesto e as orelhas aludem Gogh, mas logo o plural as deixa. O pincel questiona o vocabulário discreto das cores e acusa o pintor de comunal. A criação anula o criador, porque o barroco encontra os tons pastéis.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Com amor, todo alguém
PoesiaUm livro com cartas declarativas sobre si mesmo para todo alguém, poesías inusitadas sobre sonhos e fantasias e textos em prosa variados. Todos de e para pessoas ficcionais - ou não. [Antologia Poética]