CEDENDO AOS DESEJOS

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Imediatamente procurei por minha mãe em toda a casa e como não encontrei ninguém, retornei a ligação.

_Alô, mãe? O que aconteceu?
_Graças a Deus, Nat. Já estava apavorada. Onde você estava? Porquê não me atendeu?
_ Saí para dar uma volta e acabei perdendo a hora. Não levei o celular. Estou bem. Porquê a preocupação?
_ Filha, estou aqui com a advogada. Vim o mais rápido que pude. Recebi uma ligação informando que Lucas conseguiu um hábeas corpus e assim que soube, procurei a advogada para solicitarmos uma medida protetiva o quanto antes. Não quero permitir que esse doente chegue nem a um metro de distância de você.
_ Nossa, foi rápido né? Achei que ele ficaria pra sempre atrás das grades! Tudo bem mãe, estou bem e estou em casa. Qualquer coisa me avise, por favor
_ Não se preocupe, ele vai pagar por tudo o que fez. Se cuida e tranca tudo, que já já chego aí. Beijos.

Lucas não foi exatamente quem imaginávamos que ele fosse, mas não acredito que ele teria coragem de bancar o psicopata e vir atrás de mim, afinal, o que eu ainda teria para oferecer? Logo tirei essa ideia da cabeça e deixei que minha mãe resolvesse a situação. Não poderia deixar que ele estragasse a minha alegria outra vez, pois finalmente eu me declarei para Manu e estava radiante por isso.

Mandei mensagem para ela.

"Eu não consigo tirar esse beijo da cabeça."

"E eu tô sem acreditar. Alguém nos viu?"

"Cê não queria? Ninguém em casa. Quer voltar?"

"COM CERTEZA QUERIA! Não posso, meus pais... :( "

"Vem me ver amanhã?"

"Pode apostar! beijos baixinha"

Como ela mexia comigo. Aquilo foi o suficiente para me fazer dormir muito bem. Eu sabia que ainda teria muitas coisas para resolver, mas agora, a única coisa que importava era o que eu estava sentindo. E a verdade é que eu estava perdidamente apaixonada por Manoela.

Acordei no dia seguinte com minha irmã me chamando para tomar café. Teríamos que ir na delegacia resolver algumas questões sobre a medida protetiva e ela era a responsável da vez. Eu sabia que deveria ter contado tudo de imediato para Manu, mas não queria permitir que nenhum outro assunto furasse a fila da nossa conversa sobre o que rolou na noite passada.

Assim que cheguei em casa, mandei mensagem para ela.

"Pode vir agora?"

"10 minutos..."

Parece uma coisa maluca, mas acho que somos os únicos dois seres humanos que ainda enviam SMS. Aquilo parecia ser uma marca só nossa, única e exclusiva. Tornava tudo ainda mais divertido.

Quando chegou, corri até ela e quase a beijei novamente. Só não o fiz, porquê ela me abraçou desviando o rosto para a minha bochecha.

_Psiu, não esqueça que estamos na porta da sua casa...

Entramos e fomos para o meu quarto. Minha irmã sairia com o namorado e como já estava adaptada a presença de Manu, nem se preocupava em me deixar só. Deitei na cama e fiz ela deitar ao meu lado.

_O que faremos agora? _comecei
_ Não sei. Estou confusa.
_ Você não gosta de mim?
_ Muito. A questão não é essa. Nossos pais nunca aceitarão...
_ Não me importo com eles, eu quero você...

E não deixei ela falar mais nada. Virei o corpo e sentei em cima de sua cintura, joguei algumas mechas do meu cabelo para trás e a beijei. Êxtase puro! Ela respondeu aos estímulos, colocando as mãos em minha cintura e intensificando os beijos. Logo eu já estava me movimentando sobre o seu corpo e descendo meus lábios sobre seu pescoço. Dei-lhe um chupão de leve, o que a fez soltar um gemido, me deixando alucinada. Céus, eu estava excitada!

_ A porta está trancada? _
_ Espera, já volto

Levantei e tranquei a porta do quarto. Não fazia ideia se minha irmã já tinha saído ou não, mas nem interessava. Eu estava sentindo algo totalmente novo e queria mais. Nunca tinha ficado excitada com alguém, mas ela estava me deixando maluca.

Assim que voltei para a cama ela inverteu as posições, ficou em cima de mim e retomou os beijos molhados e deliciosos. Eu não fazia ideia do que fazer, já que nunca tinha transado com uma garota antes, mas ali, eu sentia meus desejos pulsando. Coloquei as mãos em seus seios, duros e pontudos e ela soltou outro gemido. Ahhhhhhhh!!! Ela voltou ao meu pescoço e começou com chupões leves, descendo até meus seios...

Eu estava beirando ao delírio. Me sentia fora de mim e fui me deixando levar pelos instintos. Tirei sua blusa e abri os botões do sutiã e estava pronta para mais, só que nosso momento de prazer foi logo interrompido por consecutivas ligações no celular dela. No começo até ignoramos, mas após a terceira chamada, até eu já estava querendo saber o que era.

_ "Alô?..."

Era um número desconhecido, ela ainda falou por mais alguns segundos, mas ninguém respondeu, então ela desligou.

_ Quem era?
_ Não sei, não falou nada. Só dava para ouvir a respiração. Deve ser engano.

Ela voltou para mim e me abraçou, mordendo o lóbulo da minha orelha. Com certeza havia muita vontade em nós duas. Mas novamente fomos interrompidas, dessa vez pelo barulho de chaves na porta da frente. Levantamos super rápido, ajeitamos as roupas e eu corri para destrancar a porta. Antes que eu concluísse a tarefa, ela me puxou para perto, me deu mais um beijo e disse em meu ouvido:

_Não se preocupe, ainda teremos tempo para terminar os assuntos inacabados...    

Logo ouvi a voz de minha mãe...

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PUTZ! Me Apaixonei Por Uma GarotaOnde histórias criam vida. Descubra agora