-Capítulo 16-

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Pov Jennie Kim

Localização: Mundo real. Fora das sombras.

A sensação do aconchego era real quando abri os olhos e vi ela agarrada a minha cintura, com a cabeça descansada no meu peito, e com um sono profundo mas que não diexava de ser suave e lindo. Tirei alguns fios do seu rosto, me sentindo errada e apavorada pelo o sentimento. Eu não podia, eu não devia. Tinha que ser a melhor, e eu não poderia ser se continuasse com aquele sentimento por ela. Mas era tão impossível ficar longe, tão impossível não querer sorrir e apertar aquela menina. Tão difícil não desejá-la.

Eu me virei, a abraçando um pouco mais forte, sentindo o seu calor mesmo por cima das suas roupas. O seu perfume estava no meu corpo, e eu queria que ficasse mesmo, teria um pouco dela em mim. O seu murmúrio preguiçoso fez eu despertar da análise que eu fazia em seu corpo, na suas curvas, em cada traço.

Maravilhosa.

- Bom dia, docinho.

- Bom dia, coisinha insuportável.- sua voz era rouca, manhosa e sonolenta. Se afundando no meu peito acho que não querendo sair tão cedo.

Ficamos em silêncio, apenas ouvindo a respiração uma da outra, as batidas do nosso coração conversavam também, uma música muito boa, que me agradava muito. Ela se sentou coçando os olhos e depois olhando para mim, seu sorriso era como uma luz, talvez a minha luz no escuro.

- Dá próxima vez que você for dormir aqui, coloque ao menos uma cueca.

- Porque eu deveria?

- Meus sonhos não foram nada inocentes essa noite por conta da sua nudez.

- Me senti muito importante agora, docinho.

- Não era pra se sentir assim, mas está valendo.- eu puxei o seu brxao a fazendo deitar em cima de mim, enfim prendendo os meus braços na sua cintura e acabando com os centímetros que distanciavam a nossa boca.

- Acho que isso sim é um bom dia.- murmurei mordendo o seu lábio inferior e a deixando ir.

Andei até a sua cozinha ainda sentindo uma dor nas minhas costas, como uma ardência insuportável, mas o que eu precisava fazer naquele momento era respirar e não lembrar o que havia acontecido. Aquele simples erro, custou marcas permanentes nas minhas costas, e eu não sabia de seria capaz de aguentar mais marcas apenas para ficar com ela. Mas eu gostava dela, era meio novo e repentino. Acabou acontecendo comigo o que eu tanto julgava na Yoorim.

Tinha medo se magoar Lalisa, eu era um demônio, eles fazem isso, eu faço isso, mas não queria mais, não com ela. Qualquer um menos, seu coração curioso era puro de alguma forma, e se deixava levar por pouca conversa. Guardar o seu coração e o proteger era o que eu mais queria fazer. Mas tinha que tomar cuidado, a minha vida corria perigo nas trevas e de algum modo poderia afetar a ela.

- O cheiro está bom!

- Sou uma das melhores cozinheiras do inferno, aproveite.

- Uau, que honra ser servida pela melhor cozinheira do inferno.

Começava a ser normal a minha convivência com ela.

Apenas um simples demônio entrando e saindo pela a sua parede. Normal para mim.

- O que irá fazer hoje?

- Chae me convidou para uma reunião com algumas amigas antigas.

- E... você vai?

- Provavelmente. Faz um tempo que não me não nos vemos e eu acho que vai ser bom.

- Hum.- olhei para o meu prato ainda não sabendo controlar aquele tal sentimento, como uma obsessão, uma compulsão de querer ela do meu lado o tempo inteiro. Apenas pra mim. Era estranho.

- E você?

- Almas e mais almas a ser sugada para baixo, nada demais.

- Sua vida deve ser bem mais animada que a minha.

- Te garanto que a sua me interessa mais.

- Mentirosa.

- Sim eu sou, mas não estou sendo nessa ocasião.

- Eu consigo sentir quando alguém está menfindo pra mim. Você não é a única que tem poderes.

- Ah é? Pois sinta. Estou mentindo para você?

Nós nos encaramos por um tempo, mas o que saiu dali foi ela sorrindo e com as bochechas coradas, tão fofa e adorável. Puxei a sua cadeira para mais perto de mim. Enfiando a minha língua na sua boca sem pensar ou insinuar, começava a ter um vício. E esse vício era ela constantemente. Apenas o jeito do encaixe entre elas era bom o suficiente para mim, e o suficiente também para nunca mais soltá-la. Não só ela, mas como nós duas.

- E então?

- É... acho que você não está mentindo...

The Pact ( Jenlisa G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora