The Pact ( Jenlisa G!P)

-Capítulo 24-

- Não tem... QUE PORRA É ESSA, LALISA!?- coloquei as mãos nos ouvidos assim que ela soltou um grito.

- Essa é a Jennie, Chaeyoung.

- QUE CARALHO ESTÁ ACONTECENDO AQUI?

- Para de gritar!- eu falei finalmente me estressando ainda mais com aquela menina. Eu sabia que não nos daríamos nada bem.- Cadê, porque não chama a mulher maravilha?

- Manda esse negócio calar a boca, Lisa!

- Esse negócio tem nome, amor.- me aproximei mais dela que ia se afastando e usando Lalisa como escudo. Já estava perdendo a paciência.

- Chaeyoung, me solta!

- Manda ela ir embora!

- Ela não vai fazer isso. Agora solta ela.

- Lisa se você não mandar ela embora agora, eu vou te morder.

- Já disse que é pra soltar!

- AI O MEU CABELO!

- JENNIE!

Lalisa se virou para a menina wue havia levado um puxão de cabelo, eu deveria ter arrancado tudo, não iria fazer diferença mesmo.

- Você senta aqui e para de ficar usando os seus poderes para machucar a minha amiga.

- Mimimi.... menina mimada.

- Jennie, chega. Machucou muito?

- É claro que sim! Quase arrancou o meu cabelo fora.

- Não exagera, Chae.

- Escuta aqui criatura que eu não sei o que é, não é porque tem poderes que pode me agredir!

- Como? Tipo assim?

- AI!

- CHEGA!- olhei para Lalisa com uma expressão suave, não estava fazendo nada de errado. Se ela quisesse que eu parasse mandasse a sua amiga embora.- Chaeyoung, senta aqui!

- Eu não-

- AGORA! Antes que eu mesma puxe o seu cabelo!

Revirei os olhos quando ela se sentou perto de mim. Lalisa andava de um lado para o outro pensando no que falar, ainda dei alguns puxões fracos e recebi alguns beliscos mas paramos assim que ela se virou para nós.

- Parecem duas crianças! Chaeyoung, eu falei pra você sobre a Jennie, mais de uma vez. A escolha de não acreditar foi sua, então não precisava fazer um escândalo para algo que você já estava ciente a um bom tempo. Jennie, eu já disse pra você parar com esse seu ciúmes doentio, Chaeyoung é a minha melhor amiga então você vai ter que se acostumar com a presença dela aqui, e você a mesma coisa, Chaeyoung. Jennie é um ser importante pra mim então pode parar com essa briga de criança do quarto ano! Agora dêem as mãos e peçam desculpas uma para a outra!

- Eu não vou fazer isso.

- Faço das palavras de Chaeyoung as minhas.

- Eu vou contar até três, e se vocês não derem as mãos vão se arrepender.

- Eu não-

- Pra você, Chaeyoung, uma semana sem pizza! E pra você, Jennie, greve de uma semana.

Na hora eu me virei de frente para Chaeyoung esticando a mão que prontamente ela agarrou, olhei com uma raiva anormal para ela, dizendo através dos olhos que eu iria me vingar. Ela sorriu de uma forma doce se aproximando de mim, me derreti como uma besta quando ela me deixou um simples beijo nos lábios, mas acabei murmurando quando ela beijou o topo da cabeça daquela menina.

- Eu vim primeiro, então se você acha que vai roupar a Lisa de mim está muito enganada.

- Isso é o que veremos, coisa mimada.

Ainda teve mais algumas provocações mas fingiamos que estava tudo bem quando Lalisa voltava, no meio de um filme que assistiamos vi Jisoo e Yoorim ali no corredor me chamando freneticamente. Meio relutante eu entrei no quarto de Lalisa alegando que havia esquecido algo lá, por fim podendo falar com as duas.

- Quem é aquela garota?

- A melhor amiga da Lisa, Jisoo.

- Certo, escuta. Estão começando a preparar os cães do inferno para a luta, Jennie. O primeiro sinal já foi tocado, as coisas estão muito tensas no inferno e o seu pai nos mandou buscar você. De qualquer jeito amanhã é sexta-feira e você não poderá ficar na Terra.

- Não... eu não posso deixar a Lisa sozinha! Como assim o primeiro sinal já foi tocado?

- Os anjos viram mais cedo, Jennie. São cinco sinais, eles podem descer a qualquer hora e o seu pai quer você com  a gente até tudo acontecer e acabar.

- Mas... eu não quero... não quero ir, Jisoo... gosto de ficar aqui. Quero ficar aqui.

- Jennie, não temos tempo! Se isso não acabar agora sabe-se lá quando irá acabar.

- Eu vou ficar. Só voltem assim que o dia da guerra começar. Até isso, avise ao meu pai que eu tenho coisas mais urgentes para fazer.

- Mas amanhã é sexta-

- Eu não me importo! Posso enfrentar qualquer coisa que venha, só não posso voltar para casa agora...