The Pact ( Jenlisa G!P)

-Capítulo 25-

Sabia que havia voltado meio estranha, Lalisa deixava isso claro, a graça seria comentar que eu havia visto um fantasma, se não fosse a verdade se tratando de mim. Chaeyoung já havia pegado no sono depois de tantas provocações da nossa parte, não queria ver Lalisa tão estressada com coisas tão bestas, pareciamos duas crianças se desentendendo por um único brinquedo. A única coisa que eu temia era ser trocada. Ela poderia achar alguém mil vezes melhor que eu, alguém humano, ou algo assim.

- O que foi?

- Nada.

- Não tem que ir para casa? Já vai dar meia noite.

- Vou ficar aqui. Me deixa ficar?

- Claro coisinha insuportável. 

- Ela vai ficar também?

- Acho que já está bom de ciúmes hoje, Jennie. Ela é a minha melhor amiga, e sempre vai estar aqui comigo, você querendo ou não. Eu falei a mesma coisa pra ela, que você é uma pessoa muito especial pra mim e que era melhor se acostumar com a sua presença.

- Ela é muito grudada com você, fica tocando no seu corpo o tempo inteiro, e eu não gosto nada disso.

- Você não tem amigas pelo o jeito.

- Minhas primas Yoorim e Jisoo são minhas amigas, mas elas não ficam o tempo todo segurando o meu braço ou fazendo cócegas em mim.- ela riu se virando completamente pra mim, dando um sorriso lindo, além de ser o meu favorito. A palavra respirar nuca fez tanto sentido igual fazia quando eu estava com ela. Era pesado as vezes, mas ali, era leve e satisfatório. Gostava quando os seus dedos se encontravam com os meus fios e do jeito que ela me puxava para ela quando iniciávamos um beijo necessário para o momento. Igual fazíamos naquele exato segundo.

Sempre uma surpresa quando a sua língua tocava a minha, sempre um sorriso quando a sua cabeça ia para o outro lado da minha, sempre um suspiro com a minha mordida as vezes meio forte em seu lábio inferior.  Minhas mãos presas na sua cintura enquanto ela se colocava no meu colo, a luz da TV estava me incomodando então eu a desliguei sem ao menos olhar ou pegar o controle. 

- Espera... a Chae pode acordar.

- Era melhor se ela fosse embora.

- Chae? Vem, vou te levar pro quarto.

- Ela tem duas pernas, dois olhos, pode ir sozi-

- Jennie. Para.

Acompanhei com os olhos quando Lalisa a ergueu nos braços e caminhou pelo o corredor, claramente aquilo me incomodava, não éramos namoradas, mas mesmo assim. Eu estava com ela não ficaria com mais ninguém mesmo que ela ficasse, estava disposta a dar o meu coração. Eu era um demônio o meu papel era literalmente sofrer. Seria mais uma dor na coleção de decepções caso Lalisa me trocasse por um humano. 

Ela voltou meio apressada quase correndo se jogando em cima de mim e mais uma vez eu me encontrei gargalhando, coisa que eu só fazia com ela, pra ela e por ela. Era estranho mas a risada que eu dava quando Lalisa a causava era sempre a melhor. A puxei para o meu colo novamente voltando para aonde estávamos sem esperar mais do que isso. Puxei metade da sua camisa pra cima, mordendo o seu pescoço como se fosse a coisa mais precisa naquele momento.  

Levantei os meus braços assim que ela deu menção dr retirar a minha blusa, fechando os olhos quando a sua boca começou a passar pelo o meu pescoço, mordendo alguns pontos. Levantei o meu quadril não suportando a pressão lá embaixo e que precisava logo ser. Minhas mãos desceram sem controle ou sem barreira elas foram até a barra da sua calça, a querendo sem aquela peça, a querendo apenas entregue a tudo. Entregue a mim.

Ela já sentia o que viria a seguir, eu estava suando, uma adrenalina que até parecia que o ato já havia sido concluído, e olha que ainda tentávamos tirar todo o tipo de roupa que tinha no nosso corpo. Quando isso aconteceu eu sorri já meio satisfeita, via a sua silhueta com uma luz vermelha em volta, por algum motivo aquilo estava acontecendo.

Minhas mãos correram pela a sua barriga quando ela se levantou se sentando nas minhas pernas e encarando cada parte do meu corpo, eu gostava da sua análise e até do seu julgamento. Me agradava ser ela, apenas ela. Não me sentiria confortável se fosse outra pessoa me olhando daquele jeito que ela me olhava, mas com ela, era extremamente excitante. Vi quando se abaixou minimamente apenas para pegar a embalagem dourada.

- Quando-

- Quando fui colocar Chaeyoung no quarto. 

Meus dedos firmes na sua cintura, escorregando até a sua intimidade e encontrando o seu clítoris necessitando atenção. Quando os seus olhos rolaram para a parte de trás coloquei mais pressão em cada movimento que fazia, recebendo os seus suspiros e gemidos meio cortados e manhosos. Seu corpo desceu, me colocando dentro dela sem problema algum, estava tão molhada que o barulho era o mais satisfatório que eu escutara.

Era a melhor visão que eu tinha naquele momento, dela descendo e movimentando o seu quadril quando enterrava todo o meu membro dentro dela. Sua franja já não estava mais no lugar, desalinhada via algumas gotas de suor na sua testa meio exposta. Mordia o seu lábio inferior deixando alguns gemidos não muito altos escaparem, não estávamos sozinhas e a amiguinha dela poderia acordar a qualquer hora. Eu não estava diferente, observando os seus seios se moverem junto a ela. Tão quente e tão única ao mesmo tempo que não era difícil deslizar para dentro dela. Não querendo me controlar, passei as mãos pelas suas costas as deixando em suas nádegas e as abrindo para que o meu toque ficasse mais intenso. Quando ela sentiu isso, jogou a sua cabeça para trás se permitindo chamar o meu nome com uma urgência e um descontrole admirável. Apoiei os meus cotovelos no sofá, levantando o tronco e a olhando, mas quase voltei para o meu estado antigo quando a vi arranhar a minha barriga e prender um gemido provavelmente bem alto enquanto abaixava a sua cabeça, conectando os nossos olhos no mesmo minuto. 

Eu acabei me levando junto a ela e o seu corpo quente ainda se movendo em mim, apertando as suas coxas e deixando um ar completamente pesado sair, caí exausta naquele sofá, tendo ela em cima de mim, tão cansada e mole parecendo uma gelatina. O silêncio da sala era quebrado apenas pelas batidas do nosso coração, começando aparecer só um. Senti a maciez dos seus fios assim que infiltrei meus dedos ali, a ouvindo respirar aliviada.

- Vai estar aqui de manhã quando eu acordar?

- Para onde mais eu iria?

- Você é cheia de surpresa, coisinha insuportável.

- Estarei aqui, docinho, durma.

***

Desculpem pela a falta de atualização, tive alguns problemas, mas prometo recompensar ☺