-Capítulo 15-

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Eu sorri feito um grande babaca quando ela surgiu agora com uma mochila, ela realmente ia ficar naquela noite, eu estava nervosa por algum motivo, mas tentava ser o mais normal possível perto dela.

- Pode usar o banheiro primeuriot eu vou trancar a casa.

Ela olhou pra mim, querendo sorrir, ou rir, acho que por eu estar vermelha e meio trêmula. Sai correndo do quarto me encostando na parede tentendo recuperar a minha respiração, se todas as vezes que eu ficasse sem ar por culpa da Jennie a cobraria por isso também. Ainda estava no chuveiro quando eu voltei, então fiquei ali jogada na cama ouvindo a água cair. Acho que tive uma pequena parada cardíaca quando ela saiu. Eu não estava preparada para aquilo.

- Você... hum... não vai colocar uma roupa?

No fundo queria que ela falasse não.

- Não, eu durmo assim.

- Nua?

- Sim, docinho.

Então sem querer meus olhos começaram a descer pelo o seu corpo pálido, com alguns pequenos cortes. Suas pernas eram definidas igual a sua barriga e algo ali já não estava tão relaxado como antes. Seus cabelos ainda meio molhados ficando mais bagunçado conforme ela passava a toalha entre eles. Acho que fiquei um bom tempo a olhando, só parando quando ela andou até a sua mochila.

- Eu vou tomar banho...- sussurrei mais para mim mesma, perdida no pensamento "o corpo de Jennie". Agora eu queria saber o porque começava a ficar nervosa perto dela, aquele beijo foi apenas... algo maravilhoso. Mas ela poderia apenas ter sido levada pelo o momento ou pelo o meu pensamento retardado em beijar un demônio. Não deveria colocar um "a" aonde não existia nada, seria muito burrice.

Me vesti ali no banheiro mesmo, escovei os meus dentes e voltei para o meu quarto vendo ela sentada na beira da cama enquanto olhava para uma das fotos que tinha ali no meu criado mudo. Soube o que era assim que me aproximei, eu a a minha avó. Me sentei ao seu lado também olhando a foto e sentindo a tal falta dela, tantava achar conforto, mas o meu conforto sempre foi ela, e agora eu estava sem nenhum.

- Um dia você ainda vai achar alguém que te passe conforto, docinho.

- E porque não pode ser você?

- Porque seria errado aos olhos do inferno e do meu pai.

- Como assim?

- Se um demônio se apaixona ou tem e quer ter algum tipo de relação com um humano automaticamente é interpretado como se o humano fosse algo suportável e interagivel, e isso pro meu pai é uma absurdo.

- Nunca quebrou uma regra?

- Sendo a filha de Lúcifer, errar, não está no meu dicionário. Tenho que ser perfeita o tempo todo.

- Mas você não é perfeita comigo.

- Como você eu respiro, docinho. Posso não ser perfeita com você, pois não estou sendo julgada ou vigiada quando estou aqui.

- E porque você não fica aqui comigo?

- Adoro a sua inocência. Não é tão fácil assim. E outra eu não saberia viver aqui como uma pessoa normal.

- Mas eu poderia te ensinar.

- Estou destinada a isso, docinho. Nada pode mudar.- ela terminou colocando a foto de volta e se virando para mim. Colocou mechas de cabelo atrás da minha orelha, descendo o dedão pela a minha bochecha e abrindo a mão deixando ela ali.- Mas eu não quero ms afastar de você, não quero parar de beijar você ou qualquer coisa que envolva você, então isso será o nosso segredo. Promete não contar a Chae?

- Prometo. Você toda é o meu segredo, Jennie, não mudaria agora.

Ela sorriu se aproximando de mim e me fazendo esquecer de tudo com aquele beijo. Minha mente ficou completamente vazia quando a sua língua acariciou a minha se aventurando mais uma vez pela a minha boca. Suas mãos desceram até a minha cintura sendo o momento perfeito para entrelaçar os meus braços em seus pescoço, agora era a minha vez de aprofundar tudo. Meu corpo foi girado do colchão e eu pude sentir o seu peso em cima de mim junto a algo duro, era bom. Suas mãos correram pelas as minhas pernas descobertas por calça do short que eu usava junto a isso as suas mordidas estratégicas no meu pescoço. Com medo da sua reação mas distante demais para pensar, subi uma das mãos apertando o seu seio descoberto. Ela toda estava descoberta. Seu suspiro foi meio alto e extasiado, me fazendo apertar aquele monte pequeno mais uma vez.

- Sabe que se não parar agora, algo mais à fundo vai acontecer. Não sabe?

- Sei...

- Mas você ainda não está preparada para isso, docinho.

- Estou sim.

- Não, não está. Pode deixar que quando estiver preparada eu vou até o final.

Então ela rolou para o lado mas antes do meu protesto acontecer ela me puxou para mais perto dela e com o cheiro do seu perfume acabei dormindo agarrada a sua cintura fina.

The Pact ( Jenlisa G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora