The Pact ( Jenlisa G!P)

-Capítulo 2-

Pov Jennie

Localização: Mundo das sombras. Fora do mundo real.

- E quem vem observando essa semana, minha querida?

- Lalisa Manoban. Dezessete anos. Mora com os avós, foi abandonada pelos os pais quando nasceu. E literalmente, sua vida é uma merda.

- Ótimo, filha, você já sabe o que fazer

- Considere aquela frágil alma sua, papai.

Jennie Kim, filha do pai da mentira. Lúcifer. Mas ele preferia ser chamado de Kai, um codinome entre os demônios mais poderosos. Pra mim ele era apenas o meu pai, e eu o amava mais que tudo, ele sempre foi um ótimo pai pra mim, mesmo com toda a sua maldade. Pra falar a verdade eu adorava tudo aquilo, ver pessoas sofrendo sempre foi a minha coisa favorita.

Foi entregado a mim a caixa vermelha. A caixa na qual a alma da Lalisa deveria ficar até chegar nas mãos do meu pai. Não era tão simples assim, tinha que ganhar a confiança da menina primeiro, para depois pegar a sua alma e voltar ao inferno. Eu fazia isso dês que me entendo por demônio. Assumia uma forma qualquer, enganava o sujeito e pronto a sua alma era nossa. Nós demônios não tínhamos idade de fato, meu pai mesmo deveria ter mais de trezentos anos e eu estava pra completar cento e quinze. Ainda tinha a minha forma favorita. Com um adendo entre as pernas, o que geralmente um homem tem ali. Pois é, eu tinha um.

Sabia qua Lalisa iria para uma boate naquela noite, então era hora de colocar todas as ofertas em ação e oferecer tudo do bom e do melhor para ela. Seria fácil, pois todos caíam na mesma conversa. Subi para o mundo real assim que o meu pai abriu os portões. De todo o inferno eu era a única qus tinha essa vantagem, por ser filha de Lúcifer.

As luzes vermelhas me atraía e já ter conseguido o seu olhar era um avanço. Passei pelas pessoas como um vento passando pelas as árvores, fiquei bem ali na sua frente. Gostei da sua cara de assustada, já começava sentir a graça em tudo.

- Olá, Lalisa Manoban.

- O que? Como sabe o meu nome?

- Não só o seu nome mas como a sua idade a sua moradia sei sobre a sua melhor amiga, e sobre a sua vida miserável. Pesquisou ontem sobre como fazer um pacto não é? Bom... estou aqui para realziar isso. Eu sei bem o que você quer. Dinheiro para sair com os seus amigos de classe alta. Beleza, uma coisa que estou me perguntando o porque? Pois é linda desse jeito. Sorte no mercado de trabalho. Na futura faculdade. No amor...

- Você é uma stalker?! Olha eu vou chamar a polícia!

- Ora, está assustada? Não era você que queria ver uma entidade de perto? Pois bem, estou aqui.

- Você... você é um demônio?

- Talvez sim... talvez não...

- Meu Deus...

Quando ela citou aquele nome tão odiado por mim, o fogo que existia no meu sangue negro queimou e isso resultou em mais uma marca nas minhas costas que pareciam brasas e ardia demais. Fechei os olhos, controlando a respiração forte, tentando transparecer indiferença perante ao nome.

- E ele existe mesmo? Você crê em um ser de luz que te deixa sofrer dês que chegou a terra, começando com os seus pais. É isso realmente, Lalisa?

- Eu não... não...

- Lisa! Com quem você está falando?

Apenas coloquei o indicador fazendo um sinal de silêncio, ela engoliu seco voltando a atenção a sua melhor amiga. Dei uma volta pela boate, ainda tendo os olhos nela. Vi quando elas saíram e a segui. Entrei no táxi junto a elas, queria ouvir a conversa, era tão engraçado.

- Eu... eu acho que conversei com um demônio, Chae.

- Lá vem você com essa palhaçada, sabe muito bem que eu não gosto e não acredito nisso. O que tinha naquela limonada?

- Nada...

Eu troquei a música do rádio, tendo o olhar estranho dos três que estavam ali, o taxista pigarrou e voltou na estação que estava.

- É... as vezes da defeito.

A sua casa era bem simples, cheguei ali primeiro que ela, brinquei com os seus ursinhos de pelúcia, tão patético que acabei rasgando alguns sem querer. Por querer mesmo.

- Ela nunca vai acreditar em você, Lalisa.

- O que você realmete quer?