Capítulo 7 - O Presente Perfeito

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Disclaimer: Todos os personagens pertencem a JK Rowling. Esta fanfic é uma tradução autorizada de "Maldición de una serpiente" postada em 2009 no FanFiction por Acarolin95.

Capítulo 7 - O Presente Perfeito.

Harry caminhava entre árvores muito densas e de tronco grosso, sobre o monte coberto de neve que tinha derretido, enquanto a tênue luz do sol invernal lhe atingia no rosto. O único que queria era sair dali e entender o que estava acontecendo, tudo o que tinha lhe dito era absurdo e ridículo.

Escutava o sussurro ao pisar a grama, mas não só o seu "sussurro", também o de outra pessoa que o seguia. Harry já estava perdendo a paciência de tanto que era seguido, tudo era totalmente absurdo. Ao longe, visualizou um lugar coberto por uma grossa camada de neve, o que indicava que talvez finalmente poderia sair do bosque. Caminhou rapidamente vendo como o lugar ia ampliando e dava lugar a um pequeno caminho e uma casa abandonada, quase em ruínas. Um pouco duvidoso, aproximou-se, mas quase imediatamente parou.

— Não teve o suficiente? — perguntou Harry arrastando as palavras, enquanto formava um sorriso de lado, e logo completou — Sangue ruim.

Uma garota baixa com cabelo castanho e cheio, e olhos castanhos saiu de trás de uma das tantas árvores que tinham, e com a varinha erguida, apontou-o com determinação.

— O que fez com Harry Potter? — perguntou entredentes.

— É realmente estúpida, sangue ruim. Por acaso não enxerga? — disse Harry como se falasse com uma criança, mas grosseiramente.

— Onde ele está? — gritou desesperada — Seja lá o que...

— Cale a boca! Não volte a falar comigo nesse tom! Não tem altura para gritar comigo, sangue ruim! E muito menos ficar me seguindo, não sou nada seu. Uma pirralha como você deveria morrer nas mãos de você-sabe-quem. Roubou nossa magia! Não é nada além de uma sangue ruim! Uma rasteira que quer se sobressair aos sangues puros! Onde está seu livro? Não tem onde se esconder, rata? Não é nada além de...

Harry saiu disparado para trás após ter sido atingido por um "Expelliarmus" de Hermione. Ela aproximou-se cuidadosamente do corpo dele, o garoto tinha desmaiado.

Estava tudo borrado e difuso, o lugar estava banhado por uma luz cinzenta que dava ao cômodo um tom azulado. À sua esquerda, uma parede em ruínas espalhada por todo o cômodo, concreto pela metade ou desabado sobre o chão coberto de sujeira, rochas e pedaços do que foi uma vez um teto. Estava aparentemente amarrado a uma pilastra. Moveu bruscamente os pulsos, mas foi inútil.

— Não pode sair. Fiz um bom nó — disse uma voz feminina com raiva.

— Se arrependerá disso, sangue ruim — cuspiu Harry.

Passo um bom tempo que para ele foi insuportável, não suportou estar mais com aquela dentuça putrefata. O cômodo em ruínas foi escurecendo-se, enquanto era vigiado pelo olhar castanho da sangue ruim. Abriu e fechou os olhos até que... adormeceu.

Acordou de manhã quando o sol invernal não tinha saído ainda, como teria saído o sol de verão. A sangue ruim tinha adormecido. Moveu desesperadamente seus pulsos, depois de muito esforço a corda começou a relaxar, até que pôde tirar a mão esquerda, e logo a direita. Desfez-se das amarras, levantou-se e caminhou com cuidado para não pisar em uma rocha e fazer um barulho que acordasse a Granger. Quando esteve perto de Granger, inclinou-se sobre ela e, entre os retalhos que ela chamava de roupas, reconheceu sua varinha.

Corria pelo caminho de volta ao bosque e escondendo-se atrás de uma árvore, pegou uma pedra e sussurrou "Portus". Em menos de um abrir e fechar de olhos, caiu sobre uma trilha rural, tinha uma cerca de ferro forjado que dava entrada a um longo caminho. Aproximou-se da cerca, passou a mão por cima e fez algumas manobras nas grades. Sabia muito bem de tantas vezes que Draco e Lucius o tinham mostrado. Caminhou pelo longo caminho até chegar à porta da Mansão Malfoy. Bateu na porta e esperou.

Maldição da SerpenteOnde histórias criam vida. Descubra agora