38.

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-Vou ter que concordar, gente—Mia disse e alguns também concordaram.

-A série é ótima, e foi a sorteada—James disse com os olhos vidrados na tela.

Eu também não estava entendendo nada, e em vez de eu me distrair eu estava ficando confusa. Então aproveitei que eles estavam naquela discussão, de ver ou não ver, e saí dali. Voltaria dentro de minutos, quando tudo estivesse mais calmo, por lá.

Fui para a beira da piscina e apoiei-me na barra de ferro do iate, para olhar a lua. Não estava cheia mais estava linda.

-Que clima de velório é esse Giorgia? Você não é assim—falei tentando animar a mim mesma.

-Posso falar com você?—ouvi a voz do Henry atrás de mim, e respirei fundo antes de voltar para o encarar.

-Henry, olha...eu sinceramente não quero discutir, ainda mais com você. O que a gente tinha era pra ser algo divertido, não para tornar nisso, que está sendo agora—falei e ele assentiu se aproximando de mim.

-É por isso que eu vim falar com você, e pedir desculpas—ele disse já perto de mim—Eu sei que fui um idiota e arrogante, não sei o que deu em mim—ele se explicou parecendo estar arrependido.

-Tudo bem, vamos esquecer isso—falei por fim o desculpando e ele assentiu.

-Vamos esquecer isso...a discussão ou tudo?—ele perguntou sorrindo de lado e eu ri.

-Somente a discussão, se você parar de ser idiota—falei irónica e ele riu se aproximando mais e me beijando.

-Vai ter que me aguentar, por mais um mês e alguns dias—ele disse segurando minha cintura e eu ri.

-Se você falar menos, e beijar mais, talvez eu aguente—falei e ele sorriu de lado me beijando.

Nossas línguas já foram se encontrando, e o beijo foi se esquentando cada vez mais. Nem sei como, mas só senti nossos corpos caírem em cima do sofá perto da piscina, com ele por cima de mim.

Ele retirou minha blusa, e distribuiu beijos pelo meu pescoço a medida em que abria meu sutiã, liberando meus seios.

Sua língua brincou por todo o meu seio, me fazendo gemer de prazer. Arranhei suas costas, ouvindo ele suspirar e ar quente arrepiar minha pele, mais do que ele já estava.

Empurrei ele, fazendo-o deitar no sofá e eu ficar por cima. Tirei sua camisa e fui distribuindo beijos pelo seu abdómen, e fui descendo.

Abri sua calça, retirando-o do seu corpo junto com sua roupa intima. Peguei seu membro com minha mão e passei a língua por aquela região, ouvindo ele gemer e jogar a cabeça para trás.

Abocanhei todo o membro dele, quase me engasgando, e parte que não cabia eu movimentava com a mão.

Henry é bem dotado, e disso eu não posso reclamar.

Depois de um tempo fazendo ele gemer, senti o líquido quente adentrar minha boca, e eu a engolir, com prazer. Me levantei retirando toda a roupa que eu vestia, ficando nua na sua frente, enquanto ele me comia com os olhos, e me olhava da forma mais maliciosa possível.

Subi no seu colo, já nua, e rebolei em cima dele sem ele me penetrar, ainda.

-Assim você me quebra—ele disse com a voz rouca de prazer.

Peguei o membro dele e sentei em cima me encaixando. No começo eu comecei devagarinho, mas fui aumentando a velocidade, e nossos gemidos aumentavam cada vez mais.

Ele segurou minha cintura me ajudando a subir e a descer num ritmo rápido e extremamente delicioso. Segurei o pescoço dele com minha mão aumentando o ritmo, e gemendo alto.

Estava totalmente alheia, se alguém pudesse vir até aqui.

Ele inverteu nossas posições, ficando por cima, e estocando forte fazendo minhas costas arquearem de prazer.

-Gostosa...geme pra mim—ele disse ao pé do meu ouvido me fazendo delirar de prazer.

-Mais forte—pedi com dificuldade e ele obedeceu estocando mais firme e muito mais forte.—Continua...vou gozar—falei e ele colocou meus braços um de cada lado os segurando firmes e penetrando mais rápido.

Soltei um gemido mais alto, assim como ele, e entramos no nosso ápice juntos. Ele não parou e continuou penetrando um pouco mais devagar, e me beijando de forma carinhosa.

Ele parou de estocar caindo em cima de mim, e nós tentávamos controlar nossas respirações.

-Você é incrível—falei respirando um pouco melhor.

Ele distribuiu uns beijos pelo meu pescoço, que com certeza deixou marca. Ele saiu de dentro e de cima de mim, deitando do meu lado, e me arrastando para perto dele.

O local estava totalmente escuro, somente sendo iluminado pela lua.

-Você tem saudades de Atlanta?—perguntei curiosa enquanto ele acariciava meu cabelo.

-Tenho...dos domingos em família e do trabalho—ele disse e eu assenti—E você?—ele questionou me olhando.

-Tenho também, mas estou querendo aproveitar ao máximo, aqui, até porquê, não é toda a hora que eu venho pro Caribe—comentei e ele riu concordando.

-A única parte ruim é quando a Alexia chega—ele disse e eu revirei os olhos.

-Nem lembra...—falei me ajeitando nele—Mas, porque ela é assim? O que rolou entre vocês?—quis saber, mas não sabia se estava sendo intrometida demais.

-Alexia foi minha primeira namorada, eu a conheci numa viagem que fiz, eu ia fazer uma formação num restaurante e ela estava degustando uns pratos desse mesmo restaurante. Antes de namorarmos, era até que legal, saíamos, ríamos e nos divertíamos muito, so que daí eu a pedi em namoro e o inferno começou...—ele contou revirando os olhos, como se lembrasse.

-O que ela fez?—questionei ainda mais curiosa em saber a continuação da história.

-Eu sempre achei que namorar, não era impedimento para ir á festas, baladas, e curtir com os amigos, eu tinha respeito a ela, então, eu não iria a trair, mas na cabeça dela, era totalmente diferente, então, ela começou a me infernizar... arrumou escândalo na balada, pegou meu celular e apagou todo e qualquer número de mulher que eu tinha ali, teve um dia que eu a vi me seguindo quando eu saí do trabalho. Eu sinceramente, nunca entendi o porquê dela fazer tudo aquilo, porque eu nunca dei motivos, e eu até parei um pouco de sair para ver se ela acalmava, mas ela sempre inventava um motivo para brigarmos—ele contou e eu abri a boca em choque.

-Meu Deus, que mulher louca—falei desacreditada.

-A gota d'água mesmo, foi no dia que eu estava numa reunião com uma parceira do restaurante, ela entrou que nem uma louca naquela sala, dizendo que eu estava traindo-a com aquela mulher, e que o trabalho era só uma desculpa minha, ou seja, eu vivia um verdadeiro inferno, e mesmo quando terminamos, ela continuou me perseguindo—ele finalizou e eu estava espantada com o que saiu da boca dele.

-Por isso que você desistiu de relacionamentos?—perguntei e ele assentiu.

-Preferi não me arriscar mais, focar mais em mim e no meu trabalho, fazer as coisas que eu gosto de fazer, sem ninguém me controlando—ele respondeu e eu assenti.

-Entendo...e pelo pouco que conheci ela, vi que não é nada fácil—falei e ele concordou.

-E você? Será que eu posso saber o que aconteceu?—ele perguntou de forma cuidadosa, sem me pressionar.

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