Nova Vida

A Jornada de um Rei

Solidão.

Se tivesse uma palavra para descrever a vida de Gilgamesh seria essa.

Quando as memorias dele começaram a passar por mim não foram só elas.

Foi sua experiencia, memoria e sentimentos.

Toda sua dor, tristeza, odio, raiva, alegria tudo.

Gilgamesh nasceu sendo filho do Rei de Uruk Lulabanga e da Deusa Sumeria Rimatsu-Ninsun.

Ele era um ser supremo e transcendente, tão divino a ponto de ser dois terços dos deuses e um terço dos humanos, e nenhum outro no mundo poderia igualá-lo. Ele era um déspota que possuía alta divindade que acreditava que era invencível.

Nascido com um corpo que era do mais alto grau pelos padrões mortais e pelo conhecimento que alcançava a verdade, Gilgamesh nasceu, designado como rei e a Cunha do Céu para conectar os humanos em ascensão e os deuses que desapareciam.

Ele foi enviado para garantir os humanos e prender a terra lentamente deixando a Era dos Deuses. Ele era um ser que personifica os dois conjuntos de formas de vida, com o sangue daqueles que governaram e o sangue daqueles que governariam a partir daí.

Ele deveria ser a última parte neutra capaz de discernir suas respectivas falhas, julgando de suas respectivas posições.

Não havia falha ao jovem Rei, durante seus primeiros anos de reinado ele foi louvado como um Rei amavel e gentil, sempre sendo elogiado por seu povo, sua unica falha é que ele nunca tinha se submetido aos deuses.

Porém a medida que transcendia a idade adulta ele foi mudando, o Rei outra hora gentil se tornou um tirano, praticando absolutismo, opressão, coação, cobranças e a máxima decadência do interesse próprio, o povo do reino lamentou a mudança, e até os deuses ficaram perplexos com a extensão da transformação esperada.

A razão era simplesmente que ele havia nascido com a conclusão já desenhada, existindo independentemente como um ser nem totalmente divino ou humano.

Ele adquiriu as características de ambos, de modo que seu campo de visão alcançou além do que os deuses foram capazes de compreender.

Seu poder avassalador gerou um isolamento avassalador, mas sua força de si o impediu de abandonar sua realeza ou fugir da missão imposta a ele. Por reverenciar os deuses e amar a humanidade, ele decidiu seguir o caminho para sua conclusão, depondo os deuses e odiando a humanidade.

Os Deuses já prevendo isso criaram ainda na infancia de Gilgamesh um ser para o parar.

Enkidu.

Criado a partir do barro pelo Rei dos Deuses Anu, e pela Deusa da Criação Aruru.

Enkidu não era um homem nem mulher era somente um ser criado do barro com o proposito de ser as correntes que devolveriam a pedra angular, Gilgamesh, devolta ao controle dos Deuses.

Gilgamesh encontrou Enkidu pela primeira vez fora do templo de Uruk, que imediatamente declarou que ele repreenderia o rei e retificaria sua arrogância.

Eles entraram em uma batalha que durou vários dias, e Gilgamesh foi forçado a usar toda sua força para igualar seu oponente transformador. Ele ficou irritado ou surpreso por ter encontrado seu igual pela primeira vez, insultando Enkidu como um torrão de lama. Ele foi forçado a sacar seus tesouros que haviam sido cuidadosamente guardados, marcando o primeiro uso do [Gate of Babylon] como uma arma e, embora inicialmente tenha sido uma humilhação relutante e forçada, ele finalmente começou a apreciá-los e os trouxe para fora. Sem arrependimento.