Capítulo 2.

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O jovem Parker encarava o rapaz de um modo tão descarado, que ele não poderia disfarçar mesmo se quisesse, tamanho era seu espanto e... ao mais. Estava tão fascinado, porque apesar de usar capuz, dava para se ver claramente a face repleta de cicatrizes, e pelo que seus olhos um tanto arregalados conseguiam captar, não possuía pelos também.

Por um outro ponto de vista, Wade já estava acostumado com os olharem intensos que eram direcionados a si, e falando seriamente? De alguns tempos para  cá, ele apenas ignorava e prefiria esconder seus medos e frustações atrás de seu humor negro. Mas desta vez ele sentiu algo diferente naquele olhar. Não era medo ou nojo como os olhares de costume, era... curiosida, como se quisesse entender mais sobre aquela face desfigurada.

Ao perceber aquela troca de olhares estranha, porém concedida por si, Fury pigarrou na intenção de chamar a atenção de ambos os internos.

- Peter, como uns dos melhores estudantes do nosso Centro estudantil e, recentemente, colega de quarto do Sr. Wilson, creio que você possa lhe apresentar as dependências daqui.

- Ah... sim! Claro! - respondeu, mas seu rosto possuía um sorriso um tanto quanto forçado.

Enquando o diretor explicava algumas coisas importantes, Wade parecia não se importar tanto quanto deveria, já que ele estava mais entretido tirando algum tipo de "sugeira" de seu ouvido e logo após limpando em seu casaco de tecido grosso. Tal ato não passou despercebido aos olhares dos demais na sala.

- ... está me ouvindo, Sr. Wilson? - Fury perguntou, já impaciente pela falta de atenção.

- Claro que a gente tava ouvido - respondeu, em descaso.

- Então, o que eu disse? - erqueu a sombranselha em questionamento.

- Bom... o Petey pode responder essa pergunta.

- Ah, meu nome é Peter - ele se apresou em corrigi-lo, reforçando a última consoante.

- Foi isso que agente disse, Petey! - ele insistiu, imitando seu ato ao prolongar uma das letras, mas na pronúncia errada.

- Mas... - bufou em desistência - tanto faz!

- Ótimo. Já que as duas menininhas pararam de descutir... - fez uma breve pausa - Peter, faça o que eu mandei. E você... - olhou ameaçador para o de capuz - na linha, se não...

- A gente já sabe - revirou os olhos, bufando - vamos ficar na linha.

- Ótimo. Podem sair.

Não precisando pedir duas vezes, quando se deram conta já estava do lado de fora da sala do diretor.

Wade passou o braço ao redor do pescoço do mais novo e o trouxe de encontro ao seu peitoral forte, num abraço distorcido.

- Petey e Wade. Wade e Petey. A gente gosta de como isso soa! - disse, recebendo em troca um revirar de olhos de Peter.

- O dia vai ser longo...

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Depois de uma longa apresentação de todas as dependências do Colégio, ambos finalmente foram para o dormitório o qual dividiriam. Mas, em poucas hora que Peter compartilhou com o mais velho, pode observar que tudo era motivo de piadas obscenas e cantadas que e ao seu ver eram ridículas. Mas ao final de tudo até que ''simpatizou" com o rapaz.

- E aqui é o nosso dormitório - apresentou a ultima instalação do dia.

- Hm... então aqui será o nosso ninho de amor - envolveu o mais novo em seus braços, mas foi forçado a solta-lo pois recebeu uma cotovelada em resposta - Aí! O baby boy é mau.

- Baby boy? Era só o que me faltava.

- Não, ainda falta te foder até a gente não aguentar mais - murmurou mais para si mesmo, mas foi impossível Peter não ouvir.

- Aí meu Deus, o que eu fui arrumar...

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Continua...

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Obrigada por lerem meus anjos!!!

Até a próxima.

BJS ♡♡

Colegas De Quarto Onde histórias criam vida. Descubra agora