O Pitoco

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— Coma um pouco mais de arroz. Como vai manter o seu corpo atlético sem comer, San? — a mulher de madeixas pouco grisalhas diz pondo mais uma colher de arroz na peça de porcelana.

— Obrigado, tia. — San agradece à mulher, curvando minimamente sua cabeça.

— Não agradeça, apenas coma. Você está muito magro... Jongho-ah, traga-o aqui mais vezes, assim poderei saber que ele anda se alimentando bem. — ordenou, fazendo o Choi mais novo apenas assentir.

Ambos os amigos observam a Choi mais velha seguir em direção à cozinha novamente, deixando-os sozinhos ali.

— Woah... Como isso é possível? A minha mãe se preocupa mais com você do que com o próprio filho, estou acabado. — Jongho resmunga observando atentamente a comida em sua frente.

Tal fala tira uma curta risada do platinado, fazendo com que Jongho passasse a olhá-lo.

— Está rindo do que? Eu, por acaso, tenho cara de palhaço?

Aigoo, como você é dramático... Coma depressa, você precisa engordar um pouco também. E a Heejin me mandou sair com ela amanhã à tarde, então vamos precisar dormir logo. — San aponta com a cabeça para os alimentos que encontravam-se em frente ao amigo.

— Sim, pai. — Jongho brinca recebendo mais uma risada do mais velho como resposta.

Os amigos, após trocarem alguns sorrisos, voltam suas atenções para os alimentos a suas frentes. Pareciam estar realmente famintos.

A música infantil não demorou a soar dentro do estabelecimento que os amigos encontravam-se. Sem demora alguma, assim que lê o nome no visor, Wooyoung segue para o lado de fora, atendendo à ligação.

— Oi, mãe! — o tom adorável do moreno soa, fazendo com que a mãe deste tivesse um pequeno surto. Apenas achava seu filho extremamente fofo.

— Omo, como você tem estado, meu amor?

— Eu estou bem. E a senhora? — o garoto tentava ser ainda mais fofo do que o habitual.

— Onde você está agora? Queria muito ver o seu rostinho depois de tanto tempo... — a mulher diz no mesmo tom que seu filho falava. Queria vê-lo o mais rápido possível.

— Oh... Estou fazendo uma 'entrevista de emprego, digamos assim.

— Hm, então você não pode vir, certo? Acho vou ter que dividir todo o jajangmyeon que eu... — a mulher logo fora interrompida pelo Jung mais novo, o qual encontrava-se afoito ao ouvir o nome do alimento.

Jajangmyeon, o famoso prato de macarrão e feijões pretos, era o favorito de Wooyoung.

— Jajangmyeon? Ah, eu não acredito... Chego ai assim que terminar aqui. Não deixe que o papai coma tudo.

[...]

O azulado adentra a casa em passos lentos. Permitia-se observar todo e qualquer detalhe dali. Aparentemente, nada estava muito diferente da última vez que o jovem fora até a casa dos pais, desta forma, a mente do Jung tinha milhares de memórias. Das boas até as tristes ou ruins.

— Wooyoung-ah! — a voz feminina fora ouvida pelo miúdo, o qual abre um enorme sorriso em direção à entrada da residência.

— Mãe, como tem estado? — quase como um raio, o azulado corre em direção a mulher de madeixas negras. — Eu senti muito a sua falta. — choramingou enquanto abraçava fortemente a mais velha ali.

Não demorou muito mais tempo para que a família inteira se encontrasse sentada à mesa. Com isso, digo que encontravam-se Chaewon, mãe de Wooyoung e Jung Woosung, o pai do azulado. A família divertia-se trocando novidades e piadas sem muita graça.

When You Smile - WoosanOnde histórias criam vida. Descubra agora