capítulo trinta e nove.

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E cá estamos, sobreviventes ao carnaval do rio de janeiro... Estou nos meus últimos dias de folguinhas da faculdade e do estágio, não que eu já não estivesse sentindo falta.

E amanhã é o meu aniversário, fudidos 22 anos. Estava terminando de fazer as compras com a minha mãe e depois fomos para casa onde as meninas já me esperavam para ver se conseguiamos adiantar algo de amanhã. Quando terminamos de dar uma geralzinha no salão do prédio e já deixar pré organizado praticamente o churrasco inteiro, já que amanhã é domingo e eu iria comemorar já pelo horário do almoço mesmo, já era quase onze da noite quando terminamos, subi junto das meninas e elas foram comer algo na cozinha enquanto eu, subi para o meu quarto e tomei um belo banho. Saí do banheiro já com o pijama e secando o cabelo na toalha, fiquei rolando o feed do instagram e logo apareceu uma notificação de mensagem do Jason. Mal nos falamos desde aquele dia que ele saiu todo bravinho.

Malvadão 😍
Mel?

Mel Andrade 💫
Oi, xamã!

Malvadão 😍
Tá ocupada aí?
Quero te ver.

Mel Andrade 💫
Não...
mas na verdade eu já estava me arrumando pra dormir.

Malvadão 😍
Não precisa se trocar, só preciso te ver mesmo.
E tenho que me desculpar por aquele dia. 😝

Mel Andrade 💫
Tudo bem...
Quanto tempo pra você chegar aqui?

Malvadão 😍

Olha na sua janela, aí

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Olha na sua janela, aí.

Eu acabei rindo, afastei um pouco a cortina e vi o carro dele parado no outro lado da rua, neguei, fechei a cortina, puxei um casaco do guarda-roupas e me enfiei dentro dele. Desci e as meninas ainda estavam na cozinha com a minha mãe, eu sai levando minha chave e meu telefone apenas.

Quando me aproximei do carro, dei a volta por trás e bati na janela do motorista, fazendo o Jason dá um pulo e abaixar o vidro.

— Que susto, porra! — eu ri da cara dele, me afastei do carro e ele saiu do mesmo, fechando a porta e se escorando nele.

— Então a senhora tá esperando o que pra me pedir desculpas pelo seu surtinho desnecessário? — indaguei com deboche e ele ajeitou o boné, deu uma risadinha e me encarou.

— Foi foda... foi foda... — eu assenti e me aproximei mais, ficando de frente para ele. — Nem eu entendi o porque de ter feito aquilo, só vi a merda que tinha feito quando depois que saí arrancando com o carro.

— A carência as vezes faz isso com a gente mesmo, relaxa. — eu disse enquanto mexia em minhas unhas e ele riu.

— Tu tá afim de tirar uma com a minha cara hoje, né, Melinda?

— Eu? Que isso, meu coração?

— Muito engraçadinha, a senhora né? — indagoue e eu dei de ombros, ele me puxou pela cintura e colou meu corpo ao dele, fazendo sua boca começar a selar meu pescoço e ir subindo até a minha boca. — Desculpa, amor.

— O dia que você fizer uma merda das grandes, não vai adiantar em caralho nenhum vir com "desculpinha, amor" — falei tentando imitar a voz dele e ele gargalhou.

— Eu não falei desse jeito, Melinda. — cruzei meus braços e deitei meu rosto de lado no peitoral dele, suas mãos faziam carinhos entre minha cintura e a extensão da minha coluna, até fazer uma delas parar na minha nuca e ficar acarrinhando meus fios de cabelo. Eu suspirei, tava gostosinho demais e me ajeitei mais ainda amolecendo meu corpo no dele.

Senti ele selar minha cabeça e seu corpo se mecher, ele olhou algo no celular e o enfiou dentro do bolso de novo, puxei meu rosto, colocando as duas mãos em minhas bochechas, selou minha boca e depois foi fazendo se tornar um beijo gostosinho do qual ele encerrou com alguns selinhos em minha boca e rosto. — Feliz aniversário, amor.

Você Não Ama Ninguém 》XAMÃOnde histórias criam vida. Descubra agora