capítulo trinta e oito.

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andrad_mel: se fiz, não me lembro

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andrad_mel: se fiz, não me lembro. #carna2020 🥴🥴

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— Puta que pariu, acordei no paraíso. — eu desviei o olhar do telefone e ajeitei o oculos enquanto observava aquela estatura morena na minha cama, dei um sorrisinho e ele se sentou, passou a mão por cima dos fios de cabelos e completou: — Ou tô no inferninho e de brinde ganhei você fantasia de estudante?

— Bom dia pra você também, Jason. — eu respondi prendendo o riso e ele negou. Voltei a terminar de me ajeitar e logo vi ele chegando por trás de mim, me abraçando e deixando o queixo no meu ombro. — Para de me olhar desse jeito, se não eu perco a concentração.

— Melhor eu tirar isso aí, precisa nem se concentrar em nada. — disse e foi selando do meu ombro até minha nuca.

— Nada disso, gatinho.

— Porque não?

— Porque eu já tô a menos de cinco minutos pra sair e as meninas já estão me esperando, lá em baixo. — murmurei e ele parou o carinho.

— Ah, pô... só cancelar.

— Como é? — indaguei e ele riu. — Tá zoando com a minha cara né, Xamã?

— Claro que não. — Disse um tempo depois e já estava sentando cama, eu encarei o corpo dele e voltei de frente para o espelho. — Fica aqui comigo pô, eu tô livre hoje e pensei que iria rolar de ficar contigo.

— Se quiser pular bloquinho, eu te espero na boa. Agora trocar minhas amigas pra ficar em casa, não, vou não!

— Melinda...

— Jason, meu filho, você tá carente? — debochei e ele cruzou os braços. Ficou me olhando pelo espelho e eu acabei rindo da cara de bravo que ele estava.

Ele levantou da cama, entrou no banheiro e saiu de lá com o cabelo molhado, foi saindo do quarto e passeando pela casa para catar as coisas dele, peguei meu telefone o tirando do carregador, minha carteira e desci o encontrando na sala focado em algo no celular. Eu já havia comido e pela cara que ele tava nem me arrisquei em falar mais nada, fui desligando as coisas por ali e saímos do apartamento, pegamos o elevador e até chegarmos ao hall em silêncio o Jason estava e em silêncio ficou. Cumprimentei o seu Pedro, que era o porteiro da escala de carnaval e saí do prédio, Jason passou feito um furacão do meu lado.

— Ô, porra! — ri e ele atravessou a rua, entrou no carro dele e eu fiquei encarando toda a ceninha dele até ele arrancar dali com raiva, Juliana aproximou o carro parando em minha frente e eu dei a volta indo  entrar no carona.

— Que porra foi essa Melinda?

— Ele tá puto porque eu preferi ficar com vocês do que passar o dia todo com ele. — eu disse respondendo a Cecília e todas elas cairam na risada.

— Xamazin emocionado demais. — Juliana disse rindo e deu a partida.

— Ele quem lute. Palhaçada do caralho.

Resmunguei e a reparei que a Amandinha não estava no carro e as meninas disseram que ela estava passando mal de ontem ainda e não tava com pique. Elas ainda fizeram a maior zoada com o Jason e eu só fazia rir.

— Ele não achou mesmo que eu deixaria de comemorar a data que mais amo pra ficar de casalzinho e assistindo netflix né? — indaguei e a Cecilia riu.

— Se fosse em outra época do ano, a senhora ficava então?

— Ai Cecília, não fode. — apontei o dedo pra ela e a Juliana estacionou, ajudei a Luísa com o Coller e a Juliana e Cecí estavam andando na nossa frente.

Ficamos o dia quase inteiro andando pra um caralho, zuamos o plantão em todo os bloquinhos possivéis que nos enfiavamos, eu já não tinha pernas para me aguentar ou pelo menos dançar a música que fosse, sem contar que eu já tinha bebido uma quantidade consideravél de brahma, skol beats e todo o alcool necessario para encher o saco do Jason em mensagens.....mas fui passando ilesa sobre isso, pois a Luisa havia me tomado o telefone bem antes que já estivesse para lá de baguidá.

Juliana me deixou em casa já passava de nove da noite, eu subi pela força dos deuses porque minha mesmo não tinha nenhuma, já entrei em casa indo direto para o banheiro coloquei tudo pra fora que quase pensei que tinha vomitado meus orgãos vitais também. Dei a descarga, fechei a tampa do vaso e sentei em cima. Puxei meu telefone do meio do meu sutiã e fui forçando a vista até desistir de inserir a senha daquele caralho. Enfiei de volta na roupa, escovei meus dentes e tratei de comer algo que prestasse e dali, só lembro de deitar no sofá e apagar geral.

Você Não Ama Ninguém 》XAMÃOnde histórias criam vida. Descubra agora