𝐓𝐇𝐄 𝐃𝐀𝐑𝐊𝐍𝐄𝐒𝐒 𝐈𝐍𝐒𝐈𝐃𝐄 𝐎𝐅 𝐌𝐄 - 𝐝𝐫𝐚𝐜𝐨 𝐦𝐚𝐥𝐟𝐨𝐲

Capitulo 9

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"A herdeira de Slytherin"

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Eu estava surtando. Já não conseguia me concentrar em nada, minha mente estava totalmente sobrecarregada. Eu tenho exames pra estudar, um basilisco escondido que eu não queria que matasse ninguém e um diário amaldiçoado pra achar. Eu estava surtando. Mal andava com meus amigos mais, passava mais tempo ou na biblioteca ou na câmara, mal podia esperar pro natal e eu poder me distrair minimamente.

"Da última vez você quase olhou no meus olhos, espero que não se repita" Eu estava na Câmara, falando com o basilisco.

"Desculpe minha senhora"

"Alguém veio aqui? Alguém que não seja eu?"

"Apenas a menina"

"Que menina?"

"Não sei se devo falar sobre isso"

"Que ótimo! Quando foi que eu perdi totalmente o controle dessa situação?"

E ainda por cima estou desabafando com um basilisco, a que ponto cheguei?

"Não sei dizer"

Revirei os olhos.

"Não era pra você responder!
Vai matar seus sangues-ruins nojentos, depois eu volto"

Então eu voltei pelo mesmo caminho. Ouvi a Murta gemendo na cabine de sempre, ignorei e sai antes que ela me visse. Mas foi quando eu cheguei na porta e a Granger no fim do corredor com um punhado de livros que eu me toquei do que eu tinha falado pro basilisco. Eu realmente usei as palavras "matar sangues-ruins nojentos"? Quando foi que eu virei essa pessoa? Eu não queria que ninguém morresse, foi só um impulso. Eu definitivamente não quero ser esse tipo pessoa, o que ta acontecendo comigo?

A Granger tinha muitos livros e alguns deles insistiram em cair.

- Wingardium Leviosa - Fiz os livros voltarem pro lugar e fui até ela.

- Obrigada - Ela sorriu fraco.

- De nada - Peguei alguns livros dela - Vai mesmo ler tudo isso?

- Claro! - Ela sorriu fraco enquanto caminhávamos lado a lado.

- Impressionante - De fato, era impressionante - Você é esperta, eu admito.

- Obrigada? - Ela riu fraco - Infelizmente pegaram todos os exemplares de Hogwarts: Uma história. Estou pesquisando sobre a câmara secreta.

- Não acha arriscado, quer dizer, você é... - Ela entendeu.

- Nascida trouxa? Sim! Mas é exatamente por isso! - Ela falou como se fosse óbvio e eu sorri fraco.

- Parece que o chapéu não errou em te colocar na grifinória - Eu comentei e ela sorriu, me fazendo sorrir também.

Ela não é tão ruim. E é bem esperta pra uma nascida trouxa. É como John disse: Gene mágico é gene mágico. Não posso me deixar levar por algo que eu nunca acreditei por alguém que eu nunca nem vi, certo?