Anteriormente....
— Tá tudo bem? — pergunto.
— Não, a Rosália sofreu um acidente
— Como assim? — eu entro em estado de choque.
Agora....
— Eu tô indo — falo em meio as lágrimas.
— O que aconteceu? — Aaron pergunta preocupado.
— Tenho que ir pro hospital — falo desesperada.
— Eu te levo — ele se levanta junto comigo.
• • • •
Durante o caminho ficamos calados, o clima ficou estranho depois do beijo, eu prometi que não iria nem chegar perto do Aaron e acabou que beijei ele, a Penny não pode seber disso.
Já no hospital descubro que a Rosa foi atropelada, não conseguiram pegar o motorista, ela sofreu uma concussão, parece que não se lembra de algumas coisas. Não parei de chorar dês da hora em que cheguei.— Ela vai ficar bem — Aaron fala passando a mão nos meus cabelos.
— Eu não quero voltar pra casa — digo chorando em seu ombro.
— Não precisa, você pode ficar em casa — ele fala encostando sua cabeça na minha e eu fecho meus olhos.
Eu me sinto tão bem com ele, é como se não tivesse que me preocupar, mas essa aproximação vai acaba logo.
— Ou pode ficar na minha — meu coração dispara ao ouvir sua voz, eu abro meus olhos rapidamente.
— Marc! — fico totalmente surpresa.
— Então você é o Marc — Aaron se levanta ficando bem perto dele.
— É, mas eu não te conheço — Marc fala o provocando.
— Realmente, mas vai conhecer logo logo — acho melhor eu me meter antes que eles briguem.
— Chega — digo entrando no meio deles. — Eu não quero você na minha cola, Marc você me deixou, não pode achar que está tudo bem — ele apenas fica quieto me olhando. — Vamos Aaron
— Espera — ele segura meu braço. — Eu fiz a coisa mais errada da minha vida te deixando, posso te explicar tudo.
— Não pode, agora me solta — lágrimas escorrem pela minha bochecha.
— Eu te amo Maya
— NÃO! Não minta pra si mesmo Marc — me solto dele e saio junto com o Aaron.
• • • •
Estou deitada no quarto de hóspedes da Penny e me sinto tão mal, todos os acontecimentos recentes passam pela minha cabeça, dês da amiga da Violet falando da minha popularidade que pra mim era insistente, todos envolta da fogueira comendo marshmallow e o meu beijo com o Aaron.
Eu não posso ficar aqui, eu sei que é errado e ficando aqui eu estou concordando com isso, tenho que sair.Saio do meu quarto e vou até o do Aaron, bato na porta e abro logo em seguida.
— Tá tudo bem? — ele pergunta sem entender.
— Sim, a gente precisa conversar.
— Eu já sei o que vai falar. — ele fala fechando o livro e se sentando na cama.
— Sabe? — tenho medo do que ele possa dizer.
— É, foi um erro, olha vamos esquecer esse assunto — me sinto surpresa de tal forma, depois de tudo o que ele me disse, eu não esperava isso.
— Sim.... Então é melhor eu ir — falo dando um sorriso forçado.
— Já está tarde — ele diz tentando me impedir
— Eu.... — sou interrompida pelo meu celular que começa a tocar, o tiro do bolso e vejo que é o Marc.
— É ele não é? — eu apenas o olho. — Quer que eu atenda?
— Não, sei me virar — falo desligando o celular. — Como eu ia falando, eu tô indo. — fecho a porta do quarto e vou embora.
Realmente é muito tarde, pretendo ir para a casa da Rosália, quero ter um tempo pra mim.
Estou a caminhar quando um carro familiar passa por mim e para na minha frente, eu vou até ele e me encontro com Sam.
— Quanto é a hora? — ele pergunta assim que apareço na janela do carro.
— Vai a merda! Não estou afim de brincadeira.
— Quer uma carona? Aí você me conta o por que.
Meu celular volta a tocar, eu tiro do bolso e atendo.
— O que você quer? — pergunto irritada.
— Me perdoa — não consigo definir se ele está chorando ou bêbado.
— Você tá bêbado? — indago preocupada.
— Também — ele fica calado por um minuto. — Eu tô na Magnific.
— Fica aí e tenta não fazer bosta. — desligo.
— É o Howell? — Sam pergunta.
— Sim, você pode me levar até a Magnific Diamond.
— Tem certeza? Ele só vai te magoar — entendo porque ele não quer que eu vá encontrar ele.
— Por favor — peço quase implorando.
— Ta, entra aí — ele fala destrancando o carro.
• • • •
Quando chego na boate logo estranho, ela parece inabitada, como se fosse um lugar abandonado, as luzes todas apagadas, apenas uma bilha mostrando o contorno do seu corpo, ele está apoiado na bancada do bar, de costa pra mim, me aproximo e sento ao seu lado, quando seu olhar cruza com o meu eu vejo o mesmo marejado.
— Desculpa — a falta de luz não deixa eu ver sua expressão.
— Marc, eu te perdoou — ao dizer isso se abre um sorriso em seu rosto. — A gente conversa quando você estiver mais sóbrio. — falo curvando um sorriso enquanto pego seu copo de whisky e o derramo de uma vez na minha boca. — Já chega de bebida pra você
Eu o levo até meu quarto, ele se deita na cama e eu o cubro, em poucos minutos ele adormece feito uma rocha.
Antes de ir embora me sento no divã tantra e bebo alguns copos de whisky e vodka até que acabo adormeçendo.
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Divã tantra ou poltrona tantra e nada mais que uma poltrona em formato de S que é usada para fazer diversas posições sexuais.Maya também é cultura 😅
Quem vocês preferem?
Marc ou Aaron?
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O Que A Vida Me Ofereceu
RomanceHot🔥🔥 Esse livro contém erros ortográficos! Maya Elliott é uma menina ruiva de olhos verdes que tem 19 anos e até então nunca havia ido a uma balada ou bebido, ela só conhecia os livros da biblioteca que havia na escola e alguns professores. Iss...