**Maya Elliott**
— Maya essa é a minha mãe, Grace, e mãe essa é... Minha... Hum...
— Eu sou uma amiga do Marc, é um prazer conhecer a senhora. — falo estendendo a mão.
— Oh, então você é a Maya de quem eles falam tanto, o Lerry tem um enorme carinho por você — ela parece ser bem gentil.
— Ele é como um segundo pai pra mim. — sinto falta da quela época, era tão divertido, eu e Marc brincando, é mas isso só tinha graça pra gente já que eu tava sequestrada.
— Nenhum dos dois nunca me contou como conheceram você — me viro para o Marc que está com os olhos arregalados, isso é um sinal de que devo inventar algo.
— Bom quando eles se mudaram para cá eu tinha três anos, e acabou que nós nos aproximamos, a gente virou melhores amigos, fazíamos tudo juntos, almoçávamos, íamos em festas, mas durou até eu fazer quinze anos que foi quando ele se mudou — tudo que disse é verdade, só deixei de contar do sequestro e troquei a palavra namorados para melhores amigos.
— Agora eu entendi, vocês namoram — ela fala convencida.
— Não você entendeu... — olho para o Marc que faz não com a cabeça, como se não adiantasse negar. — É, isso mesmo — falo desconfortável.
— Posso tirar ele para dançar? — ela pergunta para mim enquanto os olhos dele imploram para que eu diga que não.
— Mais é claro — falo com um enorme sorriso no rosto.
Me sento e fico observando eles dançarem, Lerry se aproxima e se senta comigo.
— Ainda se lembra de mim como antes? Faz tanto tempo.
— Mas é claro que me lembro, você está grisalho mas consigo me acostumar — falo rindo.
— Você continua a mesma menininha que eu conheço — ele aperta minhas bochechas. — Quer dançar?
— Eu adoraria — me levanto junto com ele e vamos para a pista de dança.
Danço um pouco com o Lerry e depois volto para a minha cadeira.
— Por que me deixou dançar com ela? — pergunta se sentando ao meu lado.
— Por que ela é sua mãe. — do enfase a palavra "ela". — E foi legal ver seu desespero enquanto dançava.
Nós nos olhamos e rimos mas paramos quando meu celular começa a tocar.
— Desculpe — digo retirando o celular do bolso.
Olho para ele e vejo o nome Aaron escrito, deslizo o dedo para não atender a chamada.
— Quem era? — Marc questiona curioso.
— Ninguém com que eu queira conversar — não pretendo falar com ele tão cedo.
• • • •
Já é bem tarde quando o Marc me deixa em casa, subo para meu quarto com cautela para não acordar meus irmãos, assim que entro no quarto tiro os saltos com chutes e me jogo na cama.
— Ah, estou exausta — assim que falo meu celular toca. — Mais que saco! — digo quando vejo o nome do Aaron no celular.
Deixo o aparelho em cima da comoda e volto para cama.
— O Aaron passou aqui — Adam fala entrando no meu quarto.
— Todo mundo só sabe falar dele — só queria um tempo sozinha.
— Ele deve ter feito algo muito sério pra você estar assim — mal sabe ele. — O Aaron pediu para que você o atenda suas ligações.
— Ta só me deixa dormir — indago ele se retira.
• • • •
— Bom dia querida — meu pai fala assim que atendo o telefone.
— Oi pai, ta tudo bem? — pergunto caminhando pela casa.
— Não poderia estar melhor — ele parece animado.
— Qual a novidade? — Bradem disse que ele tem algo para me contar.
— Bom os negócios vão indo muito bem, mas tem uma coisa que eu acho que você vai gostar.
— E o que é? — estou curiosa e com um pouco de medo.
— Eu vou passar alguns dias aí — não posso acreditar.
— Vo.... Você vai voltar?! — eu to tão feliz. — Ah... pai eu te ligo depois — digo encerrando a chamada.
Desço as escadas rapidamente e vou ao encontro dos meninos que estão jogando na sala de estar.
— Vocês estão sabendo? — falo tirando o video game da tomada.
— NÃOOOOO!!! — eles gritam emparelhados.
— O papai está voltando pra cá e vocês ficam aí sentados — to muito nervosa, ele me deu uma responsabilidade e ela era cuidar da casa e dos meninos. — A gente tem que limpar toda a casa, arrumar os quartos e tudo.
— Calma Maya, é só umas duas semanas, eu acho — Bradem tenta me acalmar mas falha.
— Tudo bem, eu vou surtar lá fora enquanto vocês limpam a casa — digo pegando minha bolsa e as chaves.
Eu entro no carro e começo a dirigir sem rumo enquanto penso em um lugar para ir, poderia ir na Penny mas encontraria o irmão dela, tem o Mason mas ele ainda está chateado, sobrou o Hector mas eu não quero que ele me veja surtada. Passo por um Starbucks.
— Um café deve ajudar — falo para mim mesma.
estaciono o carro e entro na cafeteria, peço um café e me sento em uma mesa que fica um pouco afastada da recepção.
Minha cabeça está tão cheia mas nem ao menos sei o que tanto me preocupa, esse sentimento é aterrorizante, me faz querer chorar.
— Maya Elliott — a atendente chama meu nome para entregar o café.
Pego meu café e volto para minha mesa, fico um pouco e depois vou para a casa do Hector.
================================
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Que A Vida Me Ofereceu
RomanceHot🔥🔥 Esse livro contém erros ortográficos! Maya Elliott é uma menina ruiva de olhos verdes que tem 19 anos e até então nunca havia ido a uma balada ou bebido, ela só conhecia os livros da biblioteca que havia na escola e alguns professores. Iss...