Acordo após sonhar novamente com aquela sena, eu não aguento mais, eu nunca vou conseguir viver, pelo menos não em Washington.
Escuto o barulho de motor então vou ver pela janela, logo reconheço a camionete do Sam.
Desço as escadas e abro a porta pra ele.
— Oi gata — me cumprimenta.
— Tem uma câmera na minha casa né, você sempre aparece quando eu preciso — falo e ele ri.
— Então quer dizer que você precisa de mim — ele sorri com malícia.
— Você sempre vê maldade em tudo que eu falo — faço sinal pra ele entrar.
— Depois de tudo que eu já vi você fazendo é um pouco difícil não acha? — indaga.
— Cala a boca e sobe pro meu quarto, eu só vou pegar um papel e uma caneta — respondo.
— O que será que a gente pode fazer no seu quarto que envolva papel e caneta? — reviro os olhos. — Você é a secretaria e eu sou o chefe gostoso... É a sua cara.
Subo para meu quarto assim que pego as coisas que tinha dito.
— O que o Marc fez pra você? — questiona.
— Nada, o Aaron me traio — falo essa frase com muita dificuldade.
— Maya eu disse pra você não confiar nesses caras — ele me repreende.
— E em quem eu deveria confiar? Em você que trabalha para um cara que quer me matar? — ele fica em silêncio.
— Eu nunca te machucaria — sussurra.
— Você me entendeu Sam, afinal por que veio — falo enquanto escrevo no papel.
— Ver você, achei que estaria mal por causa do Marc — me levanto da cama e vou para o Closet. — O que você está fazendo?
— Eu vou embora — digo trazendo duas malas.
— Você não vai a lugar nenhum — ele fala com autoridade.
— Da primeira vez o Marc foi embora mas o Aaron não vai e eu não vou conseguir ir pra escola e me sentir bem — explico enquanto coloco as roupas na mala. — Eu vou pra Roma.
— Maya você leu o papel que eu te entreguei? — indaga preocupado. — Eu te dei a localização do cara que te persegue.
— Eu sei que ele está na Roma mas eu vou estar segura com a minha família — meu pai e seus irmão são da Roma.
— Se você soubesse do que eu sei refaria essa frase.
Fecho as malas assim que eu termino de arrumar elas.
— Faz o seguinte eu te levo até o aeroporto, e quando chegar na casa do seu pai você não vai poder falar pra ninguém que está lá até eu chegar — eu olho e sorrio.
— Tem certeza que precisa de tudo isso? — indago despreocupada.
— Maya me promete que não vai falar pra ninguém.
— Prometo — aceito diante do desespero dele.
. . . .
O Sam já se foi só estou esperando meu voo ser chamado.
— Voo para Roma no portão 17 — chegou a hora.
— Maya — alguém me chama, me viro para traz e vejo Aaron que vem até mim. — Por favor não vá embora, fica eu te levo pra casa, te explico tudo! — diz chorando.
— O que eu vi era mentira? — pergunto e ele abaixa a cabeça e não responde.
— Foi o que eu pensei — me viro mas ele segura meu braço.
— Maya por favor deixa eu consertar — isso é mais difícil pra mim do que pra ele.
— Não dá pra consertar um copo quebrado nem um coração partido Aaron — uma lágrima escorre pela minha bochecha.
— Me desculpa fui Idiota eu me odeio por ter feito isso com você — respiro fundo tentando ficar calma.
— Se você precisa do meu perdão pra seguir em frente eu te dou mas eu não vou ficar.
— Última chamada para o portão 17 — me viro e embarco no avião.
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Pra vocês que tinham esperança
Sinto muito.Calma que tem mais um
capítulo.
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O Que A Vida Me Ofereceu
Roman d'amourHot🔥🔥 Esse livro contém erros ortográficos! Maya Elliott é uma menina ruiva de olhos verdes que tem 19 anos e até então nunca havia ido a uma balada ou bebido, ela só conhecia os livros da biblioteca que havia na escola e alguns professores. Iss...