chapter four.

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— Sabia que eu tinha esquecido alguma coisa

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— Sabia que eu tinha esquecido alguma coisa. — falo com falsa expressão culpada assim que eles se aproximam.

— Você se esqueceu? — Lydia pergunta incrédula e eu dou de ombros.

— Minhas memória é péssima para algumas coisas. — bato minha mão na cabeça fazendo graça. — Já que vocês estão aqui, entrem e vamos ao que interessa.

— Sentem-se. — falo apontando para o sofá. — Então... O que sabem?

— Não sabemos nada ainda. — Chris começa com sua habitual cara séria.

— Vocês não sabem? — pergunto arqueando as sobrancelhas.

— Não. — Stiles fala de forma óbvia. — Achamos que você poderia descobrir.

— Isso vai ser mais difícil do que eu pensei. — resmungo comigo mesma massageando as têmporas.

— Parece que a sua ajuda Chris, não vai ser tão útil assim. — um cara que eu não faço a mínima ideia de quem seja fala mal humorado olhando para o Argent.

— Quem é você mesmo? — pergunto cínica ignorando sua fala anterior.

— Derek Hale. — responde a contragosto com uma carranca. Se ele pensa que está me intimidando, sinto muito em desapontá-lo, não está funcionando nem um pouco.

— Hale... — repito seu sobrenome pensativa, já ouvi em algum lugar... ou eu conheci alguém com esse sobrenome?

Já falei que minha memória é péssima para essas coisas?

— Algum problema? — o Hale pergunta desconfiado.

— Nenhum. — resolvo deixar isso para depois, tenho prioridades. — Ok, vamos começar pelo básico, quando e onde começou?

— Três pessoas desaparecidas e uma morta, uma garota, vinte três anos, estava fazendo sua corrida matinal, um casal acampando, tinham um filho de doze anos que está morto. — Stiles começa. — Cada desaparecimento foi em intervalos de duas a três semanas.

— O que falaram sobre a causa da morte do garoto? — pergunto pensativa.

— Ataque de animal. — Kira responde.

— Que original. — reviro os olhos. — E para os desaparecimentos?

— A polícia ainda não se pronunciou. — Chris responde.

— E nem vão. — respondo descrente e Stiles me olha ofendido. Ah é, o pai dele é o Xerife. — Não me olhe assim, sabe que eu tenho razão. A polícia está perdida sobre os desaparecimentos e não sabem o que falar.

Antes que ele possa responder — provavelmente para defender o pai — meu celular toca.

Mamãe...

— Já está com saudades e arrependida de ter me mandado para cá e vai me implorar para voltar? — pergunto sorrindo me jogando no sofá. Agora todos estão me encarando e eu nem me importo.

Não mesmo! — Jaqueline, mas conhecida como minha mãe que eu amo muito mas que por hora estou chateada me responde. — Aqui está uma paz sem você.

— Nossa. — coloco a mão no peito "ofendida".

Como estão as coisas aí, querida?

— Esses lobisomens curiosos estão aqui e eles não fazem idéia do que seja. — resmungo. — Ou seja, não vim para ajudar, eu vim para resolver o problema.

Não chegue muito perto dela, gente. — meu pai grita do fundo da ligação. — Ela morde!

— Pai! — exclamo indignada enquanto vejo os lobisomens tentarem disfarçar a risada.

Já teve algum progresso? — minha mãe pergunta agora com a voz que ela usa em casos sérios fazendo minha expressão ficar séria e eu ajeitar minha postura.

— Nenhuma ainda. — respondo frustada mas determinada a conseguir algo logo. — Mas vou começar algumas investigações e vocês não podem ficar bravos pelos meus métodos já que me mandaram para cá.

Nada de roubar dados de outra delegacia, Ravena! — seu tom é severo e consigo escutar a risada do meu pai.

— Eu acho que não vou precisar. — falo olhando para o Stiles. — Já que o filho do Xerife está na alcatéia.

Menos mal.

— Espera! Como você sabe que eu sou filho do Xerife? — Stiles pergunta surpreso.

— Como eu disse, eu fiz meu dever de casa. — respondo.

Tudo bem, querida. Até mais! — minha mãe se despede. — Qualquer novidade nos avise.

Desligo sem responder.

— Você já roubou uma delegacia? — Malia pergunta sorrindo de lado como se tivesse aprovado meu feito.

— Ela roubou uma delegacia? — Stiles pergunta animado.

— Aí meu deus! — bufo e me levanto. — Stiles!

— O que? — pergunta me olhando levemente assustado por eu ter o chamado de forma repentina.

— Missão para você! — exclamo fingindo estar animada.

— Sério? — pergunta realmente animado e eu o olho entediada. — Quer dizer... ham... manda aí.

— Preciso de todos os registros de casos não resolvidos como ataques de animais ou coisas parecidas. — assumo minha postura rígida que uso quando estou resolvendo meus casos.

— Todos? — pergunta incrédulo.

— Todos mesmo, sem exceção.

— Para que? — Liam pergunta.

— Temos que começar de algum lugar, não é? — pergunto sem paciência. — As respostas não vão aparecer de repente.

Eles ficam calados.

— Precisa para quando? — Stiles pergunta chamando minha atenção.

— Para ontem, meu filho! Vai, vai, vai! — exclamo o apressando enquanto abano as mãos em sinal para ele ir rápido.

para quem já leu esse livro, ele está bem diferente do original, antes as atitudes dos personagens eram tão infantis, credo

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para quem já leu esse livro, ele está bem diferente do original, antes as atitudes dos personagens eram tão infantis, credo.

votem e comentem, xoxo.

revisado.

𝐂𝐑𝐎𝐖𝐒 | ᵗᵉᵉⁿ ʷᵒˡᶠOnde histórias criam vida. Descubra agora