chapter twelve.

10K 925 548
                                    

Não vejo a hora de matar aquele bicho esquisito e meter o pé dessa cidade

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Não vejo a hora de matar aquele bicho esquisito e meter o pé dessa cidade. Eu não aguento mais ir para essa escola. Eu não mereço isso.

Entro na sala e logo avisto Theo, não falo com ele desde que o mesmo descobriu que meu nome na verdade é Ravena, na verdade ele não fala comigo.

Eu não sei porquê, mas a maioria das nossas aulas são juntas. Suspeito...

— Oi, Theo. — o comprimento me sentando ao seu lado.

Ele me ignora.

— Tudo bem se não quiser conversar. — dou de ombros. Não vou obrigar ninguém a conversar comigo. — Mas pode me responder porquê você está me ignorando?

— Eu que te pergunto, Ravena. da ênfase no meu nome.

— Não sabia que você era sentimental. — falo rindo. — É por isso?

— Você está rindo ainda? — pergunta indignado.

— Não fica assim. — o cutuco para irritar. — Amigos não ficam chateados uns com os outros.

— Agora nós somos amigos? — ironiza. — E só para você saber amigos ficam chateados sim.

— Sempre fomos amigos e você não vai me ouvir falar isso novamente. — dou de ombros. — E é verdade, amigos ficam chateados uns com os outros, mas passa rápido.

"Sempre fomos amigos". — repete tentando imitar a minha voz. — Você apontou uma arma para mim!

— Ei! A minha voz não é assim. — reclamo indignada. — E eu sempre aponto armas para os meu amigos, é a forma de expressar meu amor, sabe?

— Você está sendo irônica, não é? — pergunta me olhando.

— Sim. — aperto os lábios em uma linha reta com uma expressão de culpada. — Mas isso não muda nada, somos amigos ainda.

— Não sei não... — fica pensativo olhando para frente, o professor entra mais nós ignoramos.

— Ainda com isso? — suspiro fingindo estar chateada.

Ele apenas dá de ombros.

— E se eu te der uma maçã? — pergunto pegando ela da minha mochila.

— No caso me devolver. — a pega dando uma mordida. — Aquele dia você pegou a minha.

— Divide. — tomo da mão dele e mordo um pedaço — Estou com fome.

— Você não come em casa, não? — pergunta incrédulo.

O professor faz um barulho estranho com a garganta mas eu ignoro.

— Eu como e você? — pergunto sorrindo provocativa e ele bufa.

O professor faz o mesmo barulho de novo.

𝐂𝐑𝐎𝐖𝐒 | ᵗᵉᵉⁿ ʷᵒˡᶠOnde histórias criam vida. Descubra agora