In ludo est singularis
— Dá pra andar mais devagar? — Gritou Clifford, atrás de Andrew. — Tu anda rápido demais!— Respostas, Clifford, respostas.
Andrew seguia a passos rápidos, sequer olhava para trás. Ele temia que não pudesse encontrar nada a respeito: afinal, até onde sabia, não são ensinados nas escolas.
Ele adentrou a biblioteca e só assim olhou para trás. Clifford era apenas um ponto preto no meio do castelo. Por um instante se perguntou se havia ido além da conta.
— Eu falei pra você esperar! — Falou ele, quando chegou, ofegante e ficando sem fôlego. Estava com a mão nos joelhos, parecendo um gato morrendo.
— Desculpa, me precipitei um pouco — retratou, dando de ombros, percebendo que também ofegava profundamente.
— Se fosse só um pouco eu não estaria reclamando, boboca — objetou Clifford, enquanto se erguia e adentrava a biblioteca. Parecia disposto e já revigorado.
— Calma aí — retrucou Stanford, enquanto ainda estava com a mão nos joelhos, encarando o chão.
— Agora é “calma”? Vamos logo... precisamos voltar logo para a Sala Comunal — começou a aproximar-se diante das várias prateleiras que havia ali; Eram muitos livros, teria de haver algum àquela situação.
— Livro Padrão de Feitiços Segunda Série, acho difícil estar por entre esses. Parecem ser todos didáticos... — Seu dedo passava por cada livro, lendo rapidamente tido nome que se passava.
— Ótimo, estamos no caminho certo! — Clamou Stanford, com um sorriso no rosto. Seria mamão com açúcar!
— Não estamos, não. Obliviate dificilmente estaria por algum livro por aqui, não seria o tipo de feitiço que qualquer um poderia praticar por aí de boa.
— O que estão procurando, garotos? — Perguntou uma voz rouca atrás deles. Andrew deu um salto, olhando de olhos arregalados para o velho.
Era apenas Rowell.
— Não deviam estar se dirigindo à minha sala? — Questionou ele, arqueando levemente uma sobrancelha e cruzando os braços, estava se divertindo com o espanto dos dois.
— A-Ah, sim, sim. Apenas estávamos...
— Sr. Rowell, pra que serve o feitiço obliviate? — Questionou Fleenor, sem arrudeios.
— O Feitiço da Memória. — começou, pondo as mãos para trás num gesto disciplinado e olhando ao redor, como se a resposta estivesse no ar ao redor deles. — Ele apaga ou altera a memória do enfeitiçado. Muito utilizado pelo Ministério, especialmente quando NoMajs veem atividades mágicas, é bem útil. — Admitiu, concretizando seu olhar no de Clifford. Por quê?
— Pergunte ao Andrew. — Deu de ombros, pondo os livros de volta na prateleira de onde haviam pegado.
— E-Eu... é que... — E agora? Se pusesse Melvin em apuros? — Melvin usou eles em meus pais, eles não queriam me deixar vir, então hoje recebi uma carta deles.
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O Outro Lado Da Moeda [CONCLUÍDO]
FantasyNão tendo nem a menor conexão um com o outro, dois garotos são escolhidos pelo destino a fim de conseguir poder suficiente para conseguirem derrotar um dos maiores Bruxo das Trevas que já existiu. Um livro em que os personagens devem aprender a resp...