CAPÍTULO IV

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Legio

Rowell o levou para alguns locais importantes: Dormitórios e etc. Estavam vendo os dormitórios quando Andrew disse:

— Uau! Que incrível? — Realmente, o lugar era incrível mesmo. Algumas camas duplas aqui e acolá. E a iluminação à luz de velas que nunca se apagavam.

— Nunca viu um dormitório assim antes? — Perguntou o diretor, com um sorriso nos lábios.

— Não... — um som incessante atingiu o ouvido de ambos, avisando-lhes que algo novo acabara de chegar.

Era o ribombar de alguns tambores, numa maestria de uma música deveras curta, como se fosse apenas para apresentar ou demonstrar algo.

— Hmm, parece que seus novos companheiros chegaram, Andrew. Vamos? — Nem esperou uma resposta e saiu, calmamente, em direção aos que chegavam de tão longe.

Andrew também não disse nada e seguiu-o. Andavam o caminho todo de volta, até que os encontraram.

Pessoas de todas classes e idades, todos provindos de lugares diferentes. Traziam consigo grandes malas. E Andrew lembrou-se do professor, saindo de onde estavam. Uma criança inteligente, eu diria.

— Vá para o meio deles, ficar aqui não será muito convidativo — explicou o velho, batendo levemente nas costas do garoto.

— Tá bom. — Stanford correu para o meio da multidão que se aproximava, porém ninguém o percebeu, nem sequer o olharam, tamanha era a curiosidade de conhecer a escola que passariam, a partir de então, a maior parte de suas vidas.

— Bem vindos, caros alunos! — Cumprimentou o diretor, a sua voz aumentada em um nivel que somentr a magia conseguiria aumentar. — Vocês vieram de muito longe, talvez, para chegarem até aqui. Enfim chegaram... Esta é a escola de magia e bruxaria de Ilvermorny! Antes uma casa, hoje... uma grande escola! Entrem e aproveitem do local, vocês terão grandes vivências aqui... eu posso ver! — Gesticulou como quem vê o invisível, deu um sorriso e começou a adentrar o local junto com os novatos.

— Esse homem é louco — Andrew ouviu uma menina falar ao seu lado, certamente a mensagem não era para si, mas para outra pessoa. Talvez Rowell.

— Eu acho ele uma pessoa bastante legal — Comentou ele, discordando totalmente dela.

— Quem é você? — A menina fez uma cara de nojo quando olhou para o menino, imaginando quem seria.

— Uma pessoa que tem uma opinião diferente e não gostou do seu comentário. — Rebateu Stanford, sentindo o sangue esquentar.

— Eu não tô nem aí pra pessoas diferentes, que se...

Andrew não deixou nem a menina terminar de falar.

— Você fala o que quer e ouçe o que não quer — Andrew observou-a por um tempo. A garota morena de olhos verdes sequer notou. Sua boca carnuda estava fazendo uma careta de pessoa mimada enquanto seus olhos seguiam os outros alunos entrando na escola.

— Ai, sinceramente se eu soubesse que seria essa merda eu nem teria vindo — comentou novamente, cruzando os braços.

Mas que menininha chata! Pensou o loiro.

O Outro Lado Da Moeda [CONCLUÍDO] Onde histórias criam vida. Descubra agora